sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Homem é condenado por matar ex-amante

Oscar Rodrigues da Silva foi condenado no último dia 28, no Fórum de Mirassol, a 22 anos de prisão, por ter assassinado a dona de casa Marlenice Barbosa Passetti, na…

Oscar Rodrigues da Silva foi condenado no último dia 28, no Fórum de Mirassol, a 22 anos de prisão, por ter assassinado a dona de casa Marlenice Barbosa Passetti, na respectiva cidade, em 1.º de setembro de 2006. No ano passado ele também foi condenado, após julgamento pelo Tribunal do Júri de Votuporanga, a cumprir pena de 20 anos e 6 meses, por ter atropelado e matado o policial militar rodoviário Carlos Magno do Carmo, no mesmo dia em que ocorreu o homicídio. Em ambos os casos, a defesa foi feita pelos advogados Silvano Hortêncio Pirani e Marcus Antônio Gianeze. Juntas, as penas totalizam mais de 40 anos de prisão.

Crime/Mirassol
A denúncia apresentada pelo promotor Dosmar Sandro Valério destacava que Silva queria se vingar da vítima, uma vez que tentava retornar o relacionamento extraconjugal, mas não obtinha êxito. A vítima, que era casada e residia em Estrela D’Oeste, iniciou um romance com Silva meses antes do crime. Devido às ameaças, Marlenice decidiu mudar-se com a família para Mirassol.

No dia do crime, por volta das 15h, Rodrigues, que morava em Estrela D’Oeste, viajou de carro até a cidade onde a vítima residia. Ele portava uma arma de fogo e uma faca. Ao entrar na casa de Marlenice, localizada no bairro Vale do Sol, ele desferiu diversos golpes contra a vítima na região do pescoço e tórax. A faca usada no crime ficou cravada no tórax de Marlenice. Após o fato, Silva trancou as portas da residência e fugiu. Os ferimentos causaram a morte da vítima, que foi encontrada horas após o crime.

Sentença
O Conselho de Sentença condenou Silva nos seguintes aspectos: por ter matado por motivo torpe (fútil), a prisão deverá ser por 18 anos; e por ter efetivado a ação por meio de emprego de meio cruel (sete facadas no pescoço da vítima, o que provocou intenso sofrimento), cumprirá quatro anos de detenção. A defesa de Silva recorreu junto ao Tribunal de Justiça por meio de apelação visando a realização de um novo julgamento, que poderá ser marcado daqui a dois anos. O julgamento teve início às 13h e terminou às 20h30. O juiz Marcelo Haggi Andreotti proferiu a sentença.

Silva está preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José do Rio Preto, onde deverá ser transferido para uma penitenciária em breve.

Carlos Magno
Durante a fuga de Mirassol, Silva pegou seu carro e saiu em alta velocidade pela Rodovia Euclides da Cunha (SP-320), no sentido Votuporanga. O policial rodoviário Carlos Magno do Carmo, que fiscalizava a via no quilômetro 514, se posicionou na faixa que divide as duas pistas, e fez sinais de parada obrigatória a Silva. No entanto, ele não obedeceu e mirou o carro em direção ao policial, que tentou correr, mas foi atingido. O juiz Jorge Canil presidiu o julgamento. (Colaborou Karolline Bianconi)

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