sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Justiça nega hábeas corpus a fernandopolense acusado de latrocínio no Japão

O Tribunal de Justiça negou essa semana, o hábeas corpus ao fernandopolense Juliano Sonoda preso no início do ano acusado de latrocínio (roubo seguido de morte) no Japão, em julho…

O Tribunal de Justiça negou essa semana, o hábeas corpus ao fernandopolense Juliano Sonoda preso no início do ano acusado de latrocínio (roubo seguido de morte) no Japão, em julho de 2003.

Sonoda é acusado de estrangular Zenta Tsumori, 59 – um agiota de Matsumoto-Ishi, província de Nagano, em julho de 2003 – para roubar ¥ 420 mil ienes. Sonoda e um comparsa teriam invadido casa de Zenta e enforcado a vítima, num bairro de classe média da cidade. Acredita-se que os dois faziam parte de uma quadrilha formada por 14 brasileiros e um japonês, responsável por aproximadamente 800 roubos em mais de 7 províncias japonesas.

Na época, agências de notícias japonesas informaram que o brasileiro foi preso dias depois do crime, mas saiu da cadeia em liberdade condicional. Quatro meses depois retornou ao Brasil.

Em Fernandópolis – onde mora sua família -, Sonoda trabalhou em dois restaurantes, num shopping e no centro da cidade. Num site de relacionamento da internet ele aparece em várias fotos, em festas e eventos. A amigos, Sonoda teria negado o crime depois que reportagens de emissoras de tevê do Japão surgiram no site Youtube.

O pedido do governo japonês – que pede a punição do dekassegui – será apreciado pelo TR-SP (Tribunal Regional). Caso seja condenado, Sonoda pode pegar até 30 anos de prisão.

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