sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Leishmaniose: Governo municipal empenhado na prevenção

O prefeito em exercício, Clóvis Viola promoveu no dia 27 de novembro, quinta-feira, uma reunião sobre a leishmaniose na cidade de Jales. Estavam presentes os representantes da Vigilância Sanitária do…

O prefeito em exercício, Clóvis Viola promoveu no dia 27 de novembro, quinta-feira, uma reunião sobre a leishmaniose na cidade de Jales. Estavam presentes os representantes da Vigilância Sanitária do município, Vigilância em Saúde, Estratégia de Saúde da Família – ESF, Sucen, Grupo de Vigilância Epidemiológica – GVE do Estado, procuradoria do município e vereadores.

A leishmaniose é uma doença que afeta os animais e o homem. Ela foi trazida para as cidades devido ao contanto do homem com a vida selvagem e o mosquito transmissor faz o repasse do sangue que está contaminado.

Como principais sintomas de contaminação pela doença em animais são: lesões de pele, acompanhadas de descamações e, às vezes, úlceras, além de perda de peso. Alguns cães apresentam um crescimento exagerado das unhas e também dificuldade de locomoção. Em um estágio mais avançado, há o comprometimento do fígado, baço e rins.

Quando um humano desenvolve leishmaniose, os sintomas mais típicos são febre e a amplificação do baço, observado também por vezes amplificação do fígado. O enegrecer da pele, não aparece na maioria dos casos de doença.

No dia 10 de novembro de 2008 o município já recebeu notificação do Centro de Vigilância Epidemiológica de que Jales passou a ser considerada transmissora da doença. Por isso a prefeitura adotou e está seguindo o manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral do Estado de São Paulo.

Desde o mês de junho a prefeitura começou um trabalho juntamente com a Sucen, realizando inquérito canino e limpeza por conta da suspeita da leishmaniose em humanos. De acordo com o prefeito Clóvis Viola, o município tem tomado as providências necessárias para a proteção dos cidadãos, “ estamos fazendo o necessário para proteger as pessoas. Os cidadãos tem que entender que a vida deles é mais importante e colaborar com os agentes para a realização dos exames nos animais.”

Os exames começaram a ser realizados quando moradores denunciaram a suspeita de casos de leishmaniose em animais. Dos 82 casos que passaram por análises 64 já obtiveram resultados dos quais 34 eram positivos e devida a essa constatação os animais submetidos à eutanásia. Em um inquérito canino foram realizados 344 exames, os animais tiveram sangue coletado e 64 apresentaram o resultado positivo.

Segundo a Procuradora do Município Vanessa Gentil Vitor da Silva “é obrigação do Governo Municipal, aliado aos órgãos federais e estaduais, tomar frente em defesa da saúde e do bem-estar da população de Jales. Mas as políticas públicas de prevenção e eliminação da doença na nossa cidade dependem também da colaboração da população”.

Estavam presentes ainda os representantes dos órgãos envolvidos no combate a leishmaniose e buscando soluções para a realização dos exames e a eutanásia nos animais que forem constatados como positivo eram: Frank Hulder de Oliveira, chefe de sessão de avaliação e controle e Adjunior Tomaz Basques , encarregado de setor da Sucen, Sandra Roberta Alves da Crus, diretora técnica de divisão de Saúde e o médico Sanitarista Silvio Paslandin da GVE, o médico Nelson Yukishigue Tsutiya e Leiliane Moreira Alves, diretora de serviços da coletividade da Vigilância em Saúde, Marcos Colombo, chefe de setor da secretaria de Saúde, Roseli Donda da Silva, coordenadora da Vigilância Sanitária do Município, Elaine Cristina Lopes, coordenadora dos ESF, e os verdores Osmar Pereira de Rezende e Aracy Murari Cardoso, que representaram a Câmara Municipal.

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