sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Lavrador é morto a facadas no Jardim Paraíso

A Polícia Civil de Catanduva registrou às 21 horas de quinta-feira o primeiro homicídio de 2009 em Catanduva. Após discussão, o lavrador Paulo Henrique da Silva, 37 anos, foi assassinado…

A Polícia Civil de Catanduva registrou às 21 horas de quinta-feira o primeiro homicídio de 2009 em Catanduva. Após discussão, o lavrador Paulo Henrique da Silva, 37 anos, foi assassinado a facadas na Avenida Miguel Calil, próximo ao número 921, no Jardim Paraíso.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Civil, a viatura da Polícia Militar, ao chegar ao local, observou que o lavrador, que apresentava diversos ferimentos e sangrava muito, estava deitado na calçada defronte à residência de sua namorada T. M., 43 anos.

O rapaz foi socorrido pela viatura do SAMU, que, de imediato, iniciou os primeiros atendimentos e, por volta das 22 horas, o conduziu para a Unidade de Urgência e Emergência do Hospital Padre Albino. Porém, ele não resistiu aos ferimentos e morreu às 23h45. A namorada da vítima afirmou aos policiais que ouviu uma discussão na rua e viu duas pessoas, um branco, baixo, que trajava camisa e bermuda branca e outro negro, que usava camisa e calça preta, os quais brigavam com Silva. O homem branco entregou para o indivíduo de cor negra uma faca. Com ela, ele desferiu vários golpes no lavrador e em seguida, fugiram a pé em direção ao bairro Monte Líbano. No hospital, o irmão da vítima A. M. G. S., 39 anos, informou os policiais que viu dois homens que corriam no pasto próximo ao local dos fatos e observou que ambos entraram em uma residência no bairro, porém não soube explicar a localização exata do imóvel. As testemunhas afirmaram que o rapaz de cor branca é conhecido por “Nenê” e o negro por “Baiano”.

Durante o velório da vítima no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, o padrasto D. J. P. S., 52 anos, que preferiu não se identificar, afirmou que a família sofre muito devido à morte do rapaz e da mãe da vítima ocorrido no dia 25 de dezembro.

“Não é fácil para a família. Eu fui amasiado com a mãe do Paulo por 19 anos e ela faleceu dia 25 após um infarto. Agora a morte violenta do rapaz. Não há coração que agüente tanto sofrimento” explicou o padrasto.

O pedreiro A., irmão da vítima, esteve por cerca de 50 minutos na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) na manhã de ontem. “Ainda não foram localizados os suspeitos, mas fui chamado para tentar reconhecer os indivíduos através de fotografias. Um deles já reconheci e a polícia vai atrás para capturá-lo, o outro não tinha fotos. No momento do crime, eu não estava presente, mas cheguei a ver os elementos correndo. Pelo que fiquei sabendo através do funcionário da funerária meu irmão foi morto com cerca de 15 golpes de faca”, disse A. O corpo do rapaz foi sepultado às 16h30 de ontem. O delegado responsável pela DIG, Luís Roberto Rissi, afirmou que desde a manhã de ontem, as investigações avançaram e o caso está praticamente esclarecido. “Membros da família presenciaram o crime e o irmão correu atrás dos dois até determinado local. Os suspeitos eram conhecidos de vista pelos moradores, então foi fácil identificá-los. Agora vamos continuar o trabalho até a prisão dos suspeitos”, disse Rissi. No ano passado, foram registrados sete homicídios em Catanduva e seis nas cidades da região. Em Catanduva os crimes verificaram-se nos meses de janeiro, fevereiro, maio, junho, agosto e dezembro. Coincidentemente, em janeiro de 2008, o primeiro caso de homicídio ocorreu no dia 1º com a vítima ‘Paulo Henrique da Silva’, 26 anos – mesmo nome da vítima atual – morto com golpes na cabeça.

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