sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Desembargador que julga HC no caso Warley já livrou 5 vereadores da prisão

O desembargador Pedro Gagliardi que está analisando o pedido de hábeas corpus de Warley Campanha de Araújo é o mesmo que no mês de abril concedeu liminar para dar liberdade…

O desembargador Pedro Gagliardi que está analisando o pedido de hábeas corpus de Warley Campanha de Araújo é o mesmo que no mês de abril concedeu liminar para dar liberdade provisória aos cinco vereadores acusados de pedir propina mensal, entre R$ 15 mil e R$ 20 mil cada, para aprovarem projetos na Câmara. Eles também respondem a processo em que são acusados pelos crimes de concussão (extorsão praticada por servidor público) e formação de quadrilha.

A liminar concedida pelo desembargador foi confirmada pela 15ª Câmara Criminal no julgamento de mérito. Foram beneficiados Alan Kardec de Mendonça, José Laudemir Alves, Sérgio Augusto Freitas, Roberto Silveira e José Euripides de Souza.

O fato foi registrado em Igarapava no mês de março, mas somente no último dia 3 de agosto é que a 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça impediu que os cinco vereadores de voltarem aos seus cargos.

De lá para cá, todos respondem o processo em liberdade.

O CASO EM IGARAPAVA

O presidente da Câmara de Igarapava, Alan Kardec de Mendonça, foi preso pela Polícia Militar, escondido dentro de uma caixa de papelão, em um armário em uma sala da Prefeitura local. Ele estava sendo procurado quando uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – núcleo de Franca – e de promotores locais prendeu outros 4 vereadores acusados de armar um esquema de corrupção no município.

Alan Kardec de Mendonça participou da reunião no gabinete do prefeito Francisco Molina, juntamente com os vereadores José Laudelino, José Eurípedes, Roberto Silvério e Sérgio Augusto de Freitas, exigindo propina para não barrar projetos de interesse do Executivo na Câmara.

Todos foram presos em flagrante, à exceção de Mendonça, que só foi encontrado um dia depois, escondido em uma caixa de papelão, dentro de um armário.

De acordo com as investigações do Gaeco, o grupo vinha exigindo o pagamento de pelo menos R$ 15 mil mensais do prefeito. As ações foram confirmadas por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. Na residência de um dos vereadores, foram encontrados R$ 850 mil em dinheiro e cheques. O grupo era maioria na Câmara de Igarapava, formada por nove vereadores.

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