sábado, 21 de setembro de 2024
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Mulher é presa com receituários falsificados

A Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Votuporanga prendeu na tarde de ontem uma mulher com vários talões de receituários falsificados. A.C.J.M., 43, vendia kits de emagrecimento que tinham…

A Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Votuporanga prendeu na tarde de ontem uma mulher com vários talões de receituários falsificados. A.C.J.M., 43, vendia kits de emagrecimento que tinham como componentes remédios conseguidos em farmácias de manipulação, no qual ela apresentava esses receituários.

Os policiais agora investigam se os remédios vendidos no kit eram de venda restrita, conhecidos popularmente como “tarja preta”. Na casa da esteticista foram encontrados remédios, receituários, cápsulas vazias, caixas de sopas e shakes lights, que ela vendia em um kit. De acordo com o delegado Antonio Marques do Nascimento, a Dise fazia investigações sobre A.C.J.M. desde o ano passado.

Os policiais chegaram até a residência da esteticista, localizada no bairro San Remo, ontem às 14h. Na casa acharam os componentes dos kits, balança, frascos de remédio vazios e objetos para embalar os produtos, além dos receituários falsificados com a assinatura de um médico. Nos talões estava escrito que o médico residia em Cardoso, mas de acordo com Nascimento ele é de São Paulo.

Os receituários eram conseguidos por ela através de A.T., 65, funcionário da Santa Casa de Votuporanga. Ele informou que tanto a gráfica quanto a Vigilância Sanitária foram supostamente enganadas. Em um caderno encontrado na residência de A.C.J.M., havia anotações de venda dos kits para pessoas de vários estados do país.

O delegado conta que a mulher nega todas as acusações. Alguns dos kits vinham com shake e sopa, que ela dizia que fazia. A mulher foi presa sob a acusação de falsificação e uso de documentos públicos.

Segundo o delegado A.T. não irá ficar preso porque o fato com ele aconteceu ano passado, mas ele irá responder pelo mesmo crime que ela. O crime por uso e falsificação de documentos públicos varia entre 2 a 6 anos de pena. Já o tráfico de drogas varia de 5 a 15 anos. A.C.J.M. seria encaminhada para a Cadeia Feminina de Meridiano. A Dise também investiga se a letra de J.M.R.J., 17, filho da esteticista presa, está presente em alguma das notas. A Polícia Técnica Científica irá investigar a composição dos remédios encontrados pela Dise. Os acusados não têm antecedentes criminais.

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