Em menos de 24 horas, uma residência e um estabelecimento comercial na rua Delegado Pinto de Toledo, no bairro Boa Vista, foram invadidos por criminosos. As ações resultaram em prejuízo de aproximadamente R$ 30 mil para a empresa furtada. Já no assalto à residência, quatro pessoas foram feitas reféns. Os dois pontos invadidos ficam a menos de dois quarteirões de distância um do outro. Na manhã de ontem, pouco antes das 8 horas, a casa da advogada E.F., 52 anos, foi invadida por quatro homens. Dois deles fizeram a primeira abordagem quando ela foi abrir o portão para a sua empregada V.L.S., 42 anos. Eles entraram na casa e levaram as duas para um dos quartos. Mais tarde chegaram dois pintores, que faziam serviço na casa da vítima. Eles também foram rendidos e levados para o quarto. Depois, outros dois assaltantes entraram na residência. “Um nos vigiava e os outros vasculhavam a casa. Estavam todos armados. Acho que ficaram na casa uns 40 minutos”, contou um dos pintores.
As vítimas não foram agredidas fisicamente. Os criminosos não fizeram questão de esconder o rosto. “Eles colocavam e tiravam as máscaras”, diz E.F. Os assaltantes levaram TV, computador, joias e fugiram com o carro da vítima, um Audi A3. “Levaram também um pouco de dinheiro que eu tinha na carteira, cerca de R$ 20. Eles pediam dinheiro, mas eu não guardo dinheiro em casa”, diz a vítima. O veículo de E.F., que era rastreado, foi encontrado sem as rodas na estrada que liga Rio Preto a Mirassolândia por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto.
A dois quarteirões da residência roubada, uma empresa que desenvolve e hospeda sites foi furtada anteontem. O proprietário da empresa constatou o furto por volta das 17 horas, quando chegou ao local. Foram levados uma TV LCD, dois notebooks, cinco computadores, sete monitores e mais R$ 10 mil, destinados ao pagamento do 13º salário dos funcionários do estabelecimento. De acordo com o proprietário da empresa. D.L.S., 28 anos, entre equipamentos e o dinheiro, o prejuízo pode atingir a faixa dos R$ 30 mil. Segundo ele, os cerca de 500 clientes da empresa não foram prejudicados, graças a um sistema de proteção de dados. Segundo o delegado titular da DIG, Rubens Cardoso Machado Júnior, ainda não há informações que apontem que os dois crimes foram cometidos pelas mesmas pessoas.
