O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, defendeu essa semana que os serviços de banda larga deveriam ser universalizados e prestados de forma similar à do Sistema Único e Saúde (SUS).
Segundo o ministro, o Brasil está atrasado nessa discussão sobre oferta de banda larga à população. Enquanto em países desenvolvidos como os Estados Unidos a discussão já é sobre o fornecimento de banda ultralarga ou seja uma velocidade 4 vezes superior as disponibilizadas no Brasil.
Para ele, em condições ideais a banda larga deveria ser um serviço prestado de forma universal e similar à adotada pelo SUS, uma vez que a exemplo da saúde, o acesso à informação também é uma das prioridades nacionais. Segundo o ministro o Estado tem, sim, o dever de ofertar banda larga à população. Não se trata apenas de tecnologia, mas de acesso à informação.
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, concorda com o secretário. Segundo ele, o SUS é um sistema universal, e o que se pretende é fazer o mesmo com a banda larga no país.
Pinheiro Guimarães criticou também os baixos investimentos em pesquisas científicas e tecnológicas no país, o que fica evidente ao se contabilizar o baixo número de patentes brasileiras registradas internacionalmente.