A Policia de Fernandópolis estará hoje, nas dependências da Faculdade Camilo Castelo Branco, a Unicastelo para o início das investigações sobre o Trote universitário, aplicado em calouro do curso de Veterinária. Segundo a mãe do estudante que registrou o boletim de ocorrência, ele foi obrigado a beber álcool combustível. A mãe do rapaz, Maria da Silva Bonesso, foi avisada do trote por uma amiga do estudante, que viu as agressões
O delegado que cuida do caso, Gerson Piva disse que irá apurar os fatos diretamente com os alunos do 5º semestre do curso, envolvidos com o trote.Alguns nomes já foram levantados e participarão da investigação. A família contratou Alexandre Colombro, um advogado de Jales para tratar do assunto.
Hoje pela manhã, o estudante já recuperado disse que pretende continuar o curso. A direção da universidade já anunciou que pretende tomar medidas administrativas para apurar o caso e se comprovado a participação de alunos veteranos, os mesmos poderão ser expulsos da universidade. Além disso também garantirá a integridade física e social do calouro evitando represálias durante o ingresso normal as aulas.
Informações extra-oficiais de estudantes presentes durante o “pedágio universitário” – onde os estudantes pedem trocados nem pontos da cidade para comemorar o ingresso na vida universitária – disseram que o calouro permaneceu no local como participante do ato por livre e espontânea vontade. moradores de uma republica proximo a escola Jap deram informações, mas não quiseram se identificar.
Em Fernandópolis o ato deverá ganhar grandes proporções, uma vez que as duas instituições de ensino superior, que atualmente proíbem os trotes violentos e realizam o “Trote Solidário”, que visa recolher materiais de diversos gêneros que são revertidos em doações para entidades assistenciais da cidade e com a inovação do “Trote Cultural”, onde apresentações e reuniões com os alunos ajudam na interação.