A Polícia Ambiental de Votuporanga fez, ontem, a maior apreensão de peixes dos últimos dez anos. Cinco pessoas de São Paulo (Capital) foram flagradas e autuadas durante a madrugada (por volta de 1 hora), com 338 quilos de peixe, a maioria de tamanho inferior ao permitido.
Foram apreendidas quatro grandes caixas de isopor com curimbas, pintados, piaparas, piaus, barbabos, dourados, tilápias e outras espécies, perfazendo o total de 338 quilos. O flagrante foi feito pela unidade da Patrulha Rural da Polícia Ambiental, comandada pelo sargento Rogério Fernandes e composta pelo cabo Crespo e soldado Alessandro.
Os pescadores paulistanos foram abordados na estrada (de terra) que liga a vicinal de Cardoso ao Porto Militão. Um dos pescadores, O.S.U, de 56 anos, também portava um revólver e, por isso, foi recolhido à cadeia de Votuporanga. Os peixes foram capturados no rio Grande.
Os demais, M.G.J., 52 anos, E.K.U. (mulher), 56, M.T.U., 63, e A.R.S., 29, bem como O.S.U., foram autuados e multados em R$ 20 mil cada. A pena para o crime ambiental varia de 1 a 3 anos de reclusão e para o porte ilegal de arma de 2 a 4 anos, sendo este um crime inafiançável e para sair da cadeia depende de decisão do juiz de Direito.
Segundo o sargento Fernandes, cada pescador amador pode levar apenas 10 quilos de peixe, mais um exemplar, “o que significa que os cinco autuados poderiam ter apenas 50 quilos e mais cinco exemplares diferentes, entretanto, estavam com 338 quilos”, disse. A Polícia Técnica Científica constatou que os peixes foram capturados com rede, devido às marcas, porém, com os pescadores não foi encontrado nenhum apetrecho desse.
A multa de valor alto, segundo o sargento, deve-se à quantidade de pescado, tamanho irregular e transporte irregular. Os peixes seriam doados para as entidades assistenciais de Votuporanga.
