A Associação Beneficente Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, localizada no bairro Cidade Nova, em Votuporanga, foi roubada na tarde de ontem por um homem portando uma faca. Um suspeito foi detido pela Polícia Militar e, apesar de ser reconhecido pelas testemunhas, foi liberado por não ter sido encontrado o dinheiro e a faca utilizada no roubo. O assaltante entrou na sala do Capitão Constantino Santoro, presidente da entidade, e levou dinheiro do cofre e a carteira da vítima. Santoro calcula que ao todo devem ter sido roubados em torno de R$ 1 mil em dinheiro e folhas de cheques de doações. De acordo com informações da Polícia Militar, o assaltante entrou na entidade e foi até a sala do presidente, onde encontrou a vítima, que foi abordada de costas, sendo uma faca colocada em seu pescoço, o que impediu Santoro de ver o rosto do ladrão. Quando saía do local, o assaltante deu de encontro com a testemunha C.G., 50 anos, e correu, fugindo de bicicleta. De posse das características do assaltante, os policiais militares começaram a procurá- lo próximo à “Bezerra de Menezes”. Na rua Olga Loti Camargo, bairro São João, os policiais encontaram M.J.S., vulgo “Sabará”, que possuia as mesmas cacterísticas reveladas pela testemunha. Ele foi aboradado e levado para a instituição, onde foi reconhecido pela testemunha, porém estava com uma roupa diferente da utilizada durante o roubo. Em busca na residência de Sabará e nas proximidades da entidade, os PM’s nada encontraram. O suspeito foi encaminhado ao 3º DP (Distrito Policial), mas como não foi encontrado nada que provasse ser ele o autor do assalto, o delegado Ali Hassan Wansa o liberou. M.J.S. responderá em liberdade pelo crime de roubo e as investigações continuarão. Segundo funcionárias do Bezerra de Menezes, M.J.S. frequenta a entidade há muito tempo, porém não para tomar a sopa e sim para pedir dinheiro ao Capitão Constantino Santoro. “Ele sempre consegue pelo cansaço”, disseram. Elas também revelaram que há cerca de um mês, o suspeito tentou assaltar a entidade, mas depois disse que era “brincadeira”.
