sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Vereador quer saber opinião de internautas sobre a extinção do uso de sacolas plásticas

Frente aos inúmeros problemas enfrentados nos grandes centros do país, relacionados as enchentes, epidemia de dengue e moléstias semelhantes, o vereador Julio Zarola pesquisa junto a população e órgãos competentes…

Frente aos inúmeros problemas enfrentados nos grandes centros do país, relacionados as enchentes, epidemia de dengue e moléstias semelhantes, o vereador Julio Zarola pesquisa junto a população e órgãos competentes a opinião sobre a extinção do uso de sacolas plásticas em diversas linhas de comércio de Fernandópolis.

O saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso a produção do plástico é ambientalmente nociva.

Para produzir uma tonelada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os dejetos resultantes.

Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.

“Tudo isso sem contar que esses sacos, muitas vezes servem de reservatório de larvas do mosquito da dengue, cuja proliferação na cidade é grande. Isso sem contar os crescentes números da doença na cidade”, disse Zarola, que quer saber a opinião da população e linhas de comércio em relação ao assunto.

A grande idéia é aos poucos, substituir as sacolas plásticas descartáveis, ou por sacolas realmente biodegradáveis ou por sacolas não descartáveis, as antigas sacolas de feira.

“ Empresas e super mercados de outras praças, hoje, dão descontos, embora pequenos, à consumidores que optarem a não utilizarem as sacolas plásticas e trazerem suas próprias sacolas. A nível de Fernandópolis, temos pequenas empreendimentos, ligados a incubadora de empresas que fazem materiais manufaturados. Dentre as peças, as sacolas de pano sisal e outros materiais”, disse Zarola que aguardará a opinião de internautas e comércio local acerca da extinção do uso desses materiais, antes de propor um projeto de lei na câmara municipal.

“Quero saber sim, a opinião da população e do comércio sobre o assunto, para que mais um lei em Fernandópolis não caia em desuso”, finalizou.

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