O curso de Química da Fundação Educacional de Fernandópolis acaba de obter mais uma grande conquista o qual vai ampliar a área de atuação do profissional formado pela Instituição.
Das 17 atribuições reconhecidas pelo Conselho Federal de Química (CFQ) e que são concedidas exclusivamente ao engenheiro químico, o curso de Química da FEF formará profissional habilitado em 13 atribuições.
O coordenador do curso de Química da FEF, Prof. Dr. Osmar Caôn Filho, relatou que a decisão do CFQ é resultado de uma árdua luta. O acórdão assinado pelo conselheiro relator Newton Mario Battastini e pelo presidente do CFQ, Jesus Miguel Tajra Adão, foi com base na análise do processo CFQ nº 14.722/09, oriundo do Conselho Regional de Química da 4ª Região – São Paulo, solicitando o cadastro do curso.
No parecer aprovado pelo CFQ, o relator aponta “que a Estrutura Curricular do Curso de Licenciatura em Química complementação tecnológica da interessada (FEF), atende ao disposto da Resolução Normativa nº 36/74 e na Resolução Ordinária nº 1.511/75 do Conselho Federal de Química permitindo caracterizar seus egressos como profissionais da área de Química, devendo os mesmos se registrar em Conselhos Regionais de Química e receberem atribuições profissionais que cumprirem integralmente o elenco dos componentes Curriculares constantes da matriz curricular avaliada, no 1º cadastro, com título constante do diploma, concedendo-lhes as atribuições de 01 a 13 no âmbito das atribuições respectivas constantes do art. 1º da resolução Normativa nº 36/74”.
Com base nessa resolução, Caôn explica que o profissional formado em Química pela FEF terá agora maior campo de atuação. “Um grande diferencial do nosso curso de Química é a quantidade de aulas oferecidas ao aluno, pois, além das disciplinas pertencentes à matriz curricular, temos também disciplinas on-line, cujas atividades podem ser realizadas em casa, e aos sábados, o aluno tem a possibilidade de fazer uma complementação tecnológica, ampliando sua atuação profissional”.
Na área de licenciatura, o químico formado pela FEF está apto para atuar como docente na educação básica, como pesquisador e em indústrias dos mais variados segmentos como: farmacêutica, alimentar, cosméticos, agricultura, siderúrgica e centros de pesquisa.
O aluno que optar pela complementação tecnológica vai agregar em seu diploma mais seis atribuições: produção, tratamentos prévios e complementares de produtos e resíduos; operação e manutenção de equipamentos e instalações, execução de trabalhos técnicos; condução e controle de operações e processos industriais, de trabalhos técnicos, reparos e manutenção; pesquisa e desenvolvimento de operações e processos industriais; estudo, elaboração e execução de projetos de processamento; estudo de viabilidade técnica e técnico-econômica no âmbito das atribuições respectivas.
“Oficialmente, o curso possui as sete primeiras atribuições do licenciado e mais seis atribuições pertinentes à complementação tecnológica. Nosso aluno pode se formar em 13 atribuições profissionais de um total de 17, que somente um Engenheiro Químico possui”, ratificou o coordenador.
O curso de Química da FEF foi autorizado em 2005, e os egressos têm o seu diploma reconhecido e registrado pela portaria 40 de 2007, tendo já formado três turmas de químicos. A quarta turma receberá diploma no final deste ano.
