sábado, 21 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

PM prende mãe e filha acusadas de tráfico em Rio Preto

A comerciante Maria Helena Rodrigues, 46 anos, a filha Joice Mara Rodrigues Miranda, 21, e o maquinista André Fernando Gonçalves, 27, foram presos na noite de anteontem acusados de comandar…

A comerciante Maria Helena Rodrigues, 46 anos, a filha Joice Mara Rodrigues Miranda, 21, e o maquinista André Fernando Gonçalves, 27, foram presos na noite de anteontem acusados de comandar um ponto de tráfico de crack e cocaína no Bosque da Felicidade, em Rio Preto.

A família era dona de uma quitanda e, segundo a polícia, usava o negócio como fachada para o tráfico.

Vizinhos disseram que havia intensa movimentação de pessoas e carros, principalmente à noite. “Era um entra e saí incrível. Meus filhos nem saíam na calçada por isso”, disse uma moradora, que pediu para não ser identificada.

Abertamente, além de frutas e legumes, o comércio vendia produtos de mercearia. Comercialmente bem localizada no cruzamento das ruas Bechara José Hage e Nelcides Ramanachi – em frente a uma casa de carnes -, o prédio do estabelecimento é agregado à moradia das acusadas. No dia 23 de julho deste ano o local foi palco de outra ocorrência policial.

O marido de Maria Helena foi preso acusado de espancar e ameaçar matar a filha, Joice, em uma forca. A jovem teria sido espancada pelo pai por ciúmes. Ele acabou libertado dois meses depois, mas está proibido pela Justiça de se aproximar da casa da família.

Desta vez, mãe e filha foram flagradas pela Força Tática da Polícia Militar durante abordagem dos frequentadores do estabelecimento.

Gonçalves também é apontado como integrante do esquema. Dentro do comércio os policiais teriam encontrado 31 pedras de crack e 42 porções de cocaína prontas para o consumo.

Na casa das mulheres, a PM apreendeu uma revólver calibre 38 com seis cartuchos carregados, frascos com bicarbonato de sódio e fita plástica.

Os materiais são usados na embalagem das drogas. A arma e a munição estariam escondidas na bolsa de Joice.

Ao ser presa, a jovem disse aos policiais que aguardava convocação de um concurso público de oficial de justiça, o que não condiz com o resultado da prova, segundo o qual ela foi eliminada na prova objetiva com pontuação abaixo do mínimo exigido.

Os acusados foram levados ao Plantão Policial e autuados em flagrante por tráfico e associação para o crime.

O trio foi levado à carceragem da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Segundo Marcos Rogério Campos, chefe de equipe da Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise), as mulheres eram investigadas há pelo menos três meses. “Poderiam ser presas a qualquer momento pela equipe da Dise”, disse o investigador.

Notícias relacionadas