Em contato com a reportagem do RN, a diretora da Escola Estadual Joaquim Antônio Pereira,(JAP), Ivonice Aparecida de Mattias Alduino respondeu à matéria veiculada no site acerca da sujeira que alunos da instituição fizeram ao término das aulas.
Segundo Ivonice, “o que ocorreu nas proximidades da escola é uma prática condenável que infelizmente, acontece nas imediações de todas as escola Sda cidade, não sendo portanto, “privilégio” da Escola JAP”.
A diretora conta que os seus alunos foram influenciados pelos dias de eleição, quando as ruas ficam tomadas por panfletos dos candidatos e com os quais, segundo ela,a mídia nunca se preocupou em condenar.
Questionada quanto à forma de punir os alunos, Ivonice enfatizou que a educação punitiva não faz parte da teoria pedagógica seguida pela Escola JAP.
“Nosso propósito é formar cidadãos conscientes para o exercício da cidadania, e para tanto utilizamos a conscientização e o diálogo. No entanto, a escola não está numa ilha isolada, sendo os nossos alunos também influenciados pelo meio em que vive: família, sociedade, mídia, etc..”
Com discurso totalmente voltado à defesa da escola JAP e de seus alunos, a diretora também saiu pela tangente quando interrogada sobre o que pensava acerca do ato cometido pelos estudantes:
“A maneira como nós adultos enxergamos a realidade não é igual a do jovem, que pela própria imaturidade comete atos impensáveis como estes que estamos discutindo. Cabe ao adulto trabalhar a conscientização desses jovens no sentido de preservação do meio ambiente, do respeito ao bem comum e conservação do patrimônio público”.
Ivonice aproveitou a oportunidade para interrogar o RN:”já que uma das funções do jornalismo é conscientizar a população, fica a pergunta: O que o site Região Noroeste tem feito com relação ao tema aqui discutido?”
A equipe do Região Noroeste esclarece à educadora que o papel do veículo digital já foi realizado nesse sentido: a própria denúncia sobre o caso já alertou a toda a população sobre o ocorrido, afim de denunciar uma prática condenável.
Cabe agora aos leitores absorverem o que foi informado e se conscientizarem sobre o assunto.Afinal, esse é o papel da imprensa, que é vista como o “quarto poder” no país.
A diretora do JAP enviou, via e-mail,um programa de educação ambiental ao RN, que é desenvolvido pela instituição há algum tempo.
