segunda-feira, 23 de setembro de 2024
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Chuva e calor intensos mantêm o Brasil em alerta contra a dengue

O verão acabou, mas os cuidados com a dengue não devem ser interrompidos. A intensificação das chuvas e o calor contínuo, em vários estados, favorecem a proliferação do Aedes aegypti,…

O verão acabou, mas os cuidados com a dengue não devem ser interrompidos. A intensificação das chuvas e o calor contínuo, em vários estados, favorecem a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

A prevenção deve ser mantida, mesmo com a redução de 37% nos casos de dengue, no comparativo entre janeiro e fevereiro de 2011 e 2010. Este ano, até 26 de fevereiro, foram 155.613 casos em todo o país, contra 248.385 no mesmo período do ano passado.

O alerta é do secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Para ele, é fundamental manter as ações de eliminação dos focos do mosquito e ficar atento para o surgimento dos primeiros sintomas da doença – recomendações que valem tanto para os gestores municipais e estaduais de Saúde quanto para a população. “A combinação do trabalho preventivo de cada família com as ações do Poder Público é capaz de reduzir a população do Aedes aegypti e, consequentemente, evitar epidemias”, afirma Jarbas Barbosa.

Entre dezembro e maio, as pessoas devem redobrar os cuidados com suas casas, verificando o armazenamento de água, o lixo e todos os recipientes que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. “Além disso, a população deve cobrar das Prefeituras o mesmo cuidado no ambiente público, com o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e a fiscalização de borracharias”, recomenda o secretário.

De acordo com o último Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em dezembro de 2010 pelo Ministério, a maior parte dos criadouros do mosquito encontrados nas capitais do Norte e Nordeste estavam relacionados ao abastecimento irregular de água, em depósitos como caixas d’água, tambores e toneis.

No Sudeste e no Sul, predominam os criadouros em depósitos domiciliares, ou seja, dentro da casa ou do ambiente de trabalho das pessoas, em vasos e pratos de plantas, ralos, lajes e calhas. No Centro Oeste, as larvas do mosquito foram encontradas, na maioria das vezes, nos chamados resíduos sólidos, depósitos relacionados ao lixo acumulado.

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