sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Boa notícia

Ouvimos com freqüência alguém falando que “não está motivado” em seu trabalho, “não está motivado” com seu casamento, namoro que está desmotivado. Paralelamente a isso, busca uma alternativa para culpar,…

Ouvimos com freqüência alguém falando que “não está motivado” em seu trabalho, “não está motivado” com seu casamento, namoro que está desmotivado. Paralelamente a isso, busca uma alternativa para culpar, ou seja, apresentar uma justificativa para seu desinteresse por algo. Este tipo de sentimento é comum a todos e nem sempre estamos a todo vapor todos os dias.

Isto acontece principalmente pelo “depósito” interno que temos, ou seja, nosso inconsciente que manifesta de forma até inesperada em vários momentos. Somos influenciados pelo que vimos, lemos ou ouvimos e quando menos esperamos estamos falando algo ou tomando determinada atitude.

A mídia tem um papel fundamental da formação do “consciente” coletivo de uma sociedade. Tudo que se vê, ouve ou lê temos por verdadeiro e não percebemos que determinada notícia está carregada de conotações que incitam a formas e tendências. Boa parte da manifestação do pensamento popular, é por aquilo que a imprensa veiculou, gerou pontos de vista e consciência

Estou dizendo isto porque percebo que sempre que surgem rumores negativos parece que está tudo arruinado, e não é bem assim.

Vivemos em uma cidade de porte médio, com universidades, comércio forte, muitas alternativas e um povo com costume simples, como sentar nas cadeiras do lado de fora de casa para bater papo com amigos e vizinhos. E ao mesmo tempo uma massa que se mostra cansada da rotina urbana.

Nesses conflitos entre o ontem e o hoje a tendência comum é culpar os políticos, os governantes corruptos, pois as boas notícias são escassas, ou seja, nossas mentes estão cheias destas “notícias”. E a imprensa segue seu curso, porque boa notícia não é notícia, não causa impacto, não vende, não tem repercussão, os veículos de comunicação não crescem e assim vai num círculo vicioso sem fim.

O fato é que as pessoas são cada vez mais desmotivadas a acreditar que as coisas têm jeito, que podemos viver em uma cidade melhor, que podemos ter dias melhores. Esta não é uma critica a algum veículo específico da cidade, mas sim a todo um sistema que gira assim no Brasil e no mundo. Talvez esteja na hora de mudar o foco e absorver as coisas que constroem e as ruins jogá-las no lixo e não deixar que elas nos influenciem.

Não sou um idealista alienado, mas eu prefiro acreditar que podemos ter uma cidade melhor, que podemos crescer e desenvolver de maneira consciente e pacífica. Eu acredito que podemos avançar, eu acredito… O negativismo nos limita e faz enxergar apenas o pior.

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