sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Seta automotiva: uma lenda em Fernandópolis

Aquela luz intermitente, a qual o motorista aciona para indicar em qual direção irá, é chamada de “seta”. Para a maioria, esta parece ser uma explicação óbvia, entretanto, para aqueles…

Aquela luz intermitente, a qual o motorista aciona para indicar em qual direção irá, é chamada de “seta”.

Para a maioria, esta parece ser uma explicação óbvia, entretanto, para aqueles que trafegam ou que residem em Fernandópolis, um município paulista situado à 540 Km da capital, é uma novidade, uma vez que este recurso do automóvel nem sempre (quiçá nunca) é utilizado no dia a dia.

É como se a luz indicadora nem existisse no veículo, a partir do momento em que ele é conduzido nesta cidade. O que se vê frequentemente são pessoas dirigindo de maneira perigosa, proporcionando um risco iminente de uma colisão.

Ao parar no semáforo ou em qualquer outra esquina a qual tenha a sinalização aérea ou asfáltica indicando a parada obrigatória, é aconselhável que redobre a atenção, já que o motorista da frente pode virar ou contornar em uma rotatória sem que avise o rumo escolhido.

Alguns esbravejam no trânsito por esperar desnecessariamente um veículo que não sinaliza a mudança de trajeto.

Destes, estão incluídos até mesmos os pedestres e ciclistas que respeitam o sinal de PARE, esperando o veículo passar. Mas este, sem sinalizar, vira e os faz ter esperado inutilmente, desencadeando um pensamento voraz que geralmente corresponde à seguinte frase:

“Poxa vida! Se eu soubesse que iria virar eu não teria ficado esperando”.
No entanto, uma seta involuntária pode ocasionar um acidente. Quando àquele que está esperando confia nesta seta, neste momento pode estar colocando sua vida em risco.

Quem sabe o motorista não acionou a seta sem ter a intenção de virar? Quem sabe ele não acionou a seta de forma intencional, mas acaba mudando de idéia na hora H, e decidi continuar o trajeto em linha reta?

Vê se, que em uma cidade onde todos são educados no trânsito esse tipo de problema não ocorre. Se a seta é utilizada normalmente, logo, todos saberão e acreditarão que o veículo corresponderá a ela.

É um princípio básico ensinado em qualquer Auto Escola, porém, é cabível que 70% dos motoristas de Fernandópolis retornem para os CFCs – Centro de Formação de Condutores, em uma tentativa de tornar essa lenda em fato.

Notícias relacionadas