Por suspeita de abuso sexual, um casal de Rio Preto perdeu a guarda dos sete filhos – três filhos biológios da mãe, com idades entre 8 e 12 anos, e quatro adotados, com idades de 5 a 13 anos.
Cinco das crianças são meninas. O caso corre em segredo de Justiça.
O suspeito é o padrasto, de 58 anos, o qual teria iniciado a violência com carícias que, ao longo de um ano, teriam evoluído para consumação do ato.
Um inquérito policial foi aberto na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Rio Preto para apurar a acusação. As crianças adotadas foram encaminhadas a abrigos sociais, os quais não foram divulgados, e os três filhos biológicos da mulher do acusado estão sob os cuidados do pai biológico. De acordo com o promotor da Vara da Infância e Juventude, Cláudio Santos de Moraes, o caso está sendo investigado.
Um boletim de ocorrência relatando os supostos abusos sexuais e estupros foi registrado no dia 3 de outubro de 2011, quando N.A.B., filha do primeiro casamento de O.S.B, 57 anos, procurou a polícia para relatar o que as crianças teriam sofrido.
“Uma delas me contou que durante a noite ele ia até o quarto e começava a passar a mão nas partes íntimas deles. Ainda se masturbava na frente das crianças e ficava brincando com elas de colocar e tirar a camisinha de seu órgão genital. A mãe ficava na porta do quarto apenas olhando”, diz N.A.B. O registro foi feito na DDM e um inquérito policial foi aberto. A delegada do caso, Margarete Franco, não foi localizada.
Os menores – três meninas e um menino – que eram adotados pelo casal foram recolhidos pelo Conselho Tutelar e encaminhados a um abrigo.
Já as duas garotas e um menino, filhos biológicos da mulher do suspeito, R.A.S., e que também está sendo investigada por supostamente ser conivente com a situação, estão morando com o pai biológico em um cômodo aos fundos de uma igreja no Eldorado.
