Mais uma polêmica envolve a construção da usina de Belo Monte.
Um estudo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará mostrou que a construção da hidrelétrica no Rio Xingu vai atingir 25 mil e quatrocentas pessoas, 9 mil a mais do que mostra o relatório de impactos ambientais do projeto.
Segundo o Ministério Público Federal, que pediu o estudo, a empresa Norte Energia, consórcio responsável pela construção, usou pontos topográficos desatualizados medidos em 1976; já a universidade usou medidas homologadas pelo IBGE em 2009.
A empresa rebate as afirmações do MPF, dizendo que não há erro em suas medições e que a universidade é que chegou a conclusões erradas, por usar marcos não precisos.
Agora, o estudo será encaminhado para a direção da Norte Energia, que deve incluir essas 9 mil famílias na lista de indenizações, o que deve encarecer ainda mais o projeto.
Caso o consórcio se recuse a fazer a inclusão, o Ministério Público deve entrar com ação judicial contra a empresa.