sábado, 21 de setembro de 2024
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MP denuncia funcionário de prefeitura por crime sexual

O promotor de Justiça Antonio Ganacin Filho vai denunciar hoje o servidor público de Bady Bassit Sebastião Aparecido Fazan, 63 anos, acusado de abusar sexualmente de duas meninas de 12…

O promotor de Justiça Antonio Ganacin Filho vai denunciar hoje o servidor público de Bady Bassit Sebastião Aparecido Fazan, 63 anos, acusado de abusar sexualmente de duas meninas de 12 e 13 anos. O eletricista da Prefeitura irá responder quatro vezes pelo crime de estupro de vulnerável, (artigo 217 A), cuja pena varia de oito a 15 anos de prisão.

De acordo com a denúncia, baseada no inquérito policial, após aliciar as vítimas nas imediações da Escola Estadual Áurea de Oliveira, o servidor prometeu diversas vantagens, entre elas dinheiro e guloseimas para que praticassem sexo com ele.

A denúncia diz ainda que na primeira vez as jovens foram levadas até às margens de uma estrada que interliga as cidades de Bady Bassitt e Potirendaba, e lá o homem manteve relações com uma das menores e a outra foi obrigada a acariciá-lo. Na outra vez o homem levou as menores dentro do porta malas do carro para um motel onde tornou a cometer abusos sexuais.

O promotor disse que, com base no depoimento das vítimas, decidiu oferecer a denúncia contra o servidor. “Ele seduzia as meninas oferecendo dinheiro, tatuagem, guloseimas e outras vantagens em troca de sexo. Diante da confirmação das adolescentes, uma delas, que inclusive é sobrinha dele, decidi apresentar a denúncia”, afirma.

O servidor teve o pedido de prisão preventiva apresentado pelo delegado de Bady Bassit, Ericsson Salles Abufares, negado pela Justiça. Fazan responde ao processo em liberdade. Ele pediu licença prêmio de suas funções na prefeitura e ficará afastado por 90 dias.

A advogada do servidor, Silvana Nunes Felix, afirma que ainda não foi notificada oficialmente da denúncia e que não poderia comentar o caso pois o processo corre em segredo de justiça. A defensora disse ainda que assim que for notificada, ela e seu cliente irão apresentar as defesas preliminares.

“Não tenho como comentar sobre o caso porque não fui notificada oficialmente da denúncia. Era óbvio que haveria a denúncia e estamos preparados para a defesa”, afirma. A reportagem tentou falar com o acusado durante a tarde de ontem, mas foi informada pela mulher dele que ele não estava em casa e que não tinha telefone celular.

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