sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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MPF acusa ex-presidente da Câmara de Fernandópolis por prática de estelionato

Na ação do Ministério Público Federal, assinada pelo promotor Tiago Nobre de Lacerda, acusa-o de induzir o órgão federal onde trabalha de obter licença. A tipificação imputada a Warley está…

Na ação do Ministério Público Federal, assinada pelo promotor Tiago Nobre de Lacerda, acusa-o de induzir o órgão federal onde trabalha de obter licença. A tipificação imputada a Warley está amparada no artigo 171 (estelionato). Warley comprovou por documentação que retirou licença do órgão por meio de atestado médico ao prazo de 90 dias. De acordo com os diagnósticos dos médicos, o ex-presidente da Câmara sofria de depressão.

Mas para o MPF, a postura de Warley é diferente. Na interpretação do promotor federal infere-se dos autos que Warley de Araújo, no período de abril de 20 de abril de 2008 a maio de 2009 exerceu o cargo de vereador, além de comandar as sessões como então presidente do Legislativo de Fernandópolis. Para o MPF, o afastamento provocou prejuízos e uma maneira de obter vantagem ilícita do servidor. Na esfera administrativa, investigação feita pelo INSS absolveu Warley Campanha de Araújo porque não houve prejuízo ao órgão e também ao erário. Também na esfera civil, o ex-presidente foi absolvido e não perderá o cargo de servidor.

A Justiça condenou o ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Fernandópolis, Warley Campanha de Araújo (DEM), a cumprir seis anos e oito meses de prisão, em regime semiaberto, por extorquir um advogado da Casa. Araújo foi preso no dia 6 de agosto de 2008, quando foi filmado crime de peculato contra o ex-assessor jurídico da Câmara Ricardo Franco de Almeida.

A decisão, do juiz da 1ª Vara Criminal de Fernandópolis, Evandro Pelarin, Araújo responde o processo em liberdade. “Não resta dúvidas de que ele cometeu o crime de concussão, que é usar do cargo que ocupa para exigir dinheiro ou vantagem de outros”, asseverou na sentença, Pelarin, que também determinou a perda de cargo público ocupado pelo ex-vereador no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). (Com informações do Ethosonline)

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