domingo, 22 de setembro de 2024
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Força-tarefa prende três pessoas por tráfico

Três pessoas foram presas por tráfico de entorpecentes na tarde de ontem em Rio Preto durante mais uma fase da operação “Centro Seguro”, que contou com a participação de 115…

Três pessoas foram presas por tráfico de entorpecentes na tarde de ontem em Rio Preto durante mais uma fase da operação “Centro Seguro”, que contou com a participação de 115 homens da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, fiscais da Prefeitura e da Defesa Civil. Em 40 dias, quando teve início a operação, 30 pessoas foram presas na área central por tráfico, furto e roubo. Além das pessoas presas na tarde de ontem, três hotéis e um bar foram autuados por fiscais da Vigilância Sanitária do município, e 2,5 quilos de crack foram apreendidos.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde, dez dos 22 estebelecimentos mapeados pela Polícia Militar foram vistoriados. Um dos hoteis teve cinco quartos lacrados por falta de janelas voltadas para a área externa do imóvel, o que impede a circulação de ar no local. Outro estabelecimento que não possuia o alvará da Vigilância Sanitária recebeu um auto de infração. O valor da multa varia de R$ 184 a R$ 184 mil.

Os fiscais também autuaram um bar por falta de higiene. Outra pensão teve alguns quartos interditados pela Defesa Civil por não oferecer ventilação externa. A assessoria não informou quantos quartos foram interditados. “A operação teve um saldo muito positivo, estamos conseguindo diminuir a criminalidade do Centro e transformá-lo em um local mais agradável e seguro, prova disso é que há 12 dias não registramos nenhum roubo na área do 1º Distrito Policial”, afirma o major Luiz Roberto Vicente, que comandou a operação. Na semana passada, durante a operação Centro Seguro, o maior mocó de Rio Preto, localizado na Vila Maceno, foi demolido.

Após a fiscalização nos hotéis que contou com a ajuda de cães farejadores, a Polícia Militar fez uma varredura na região central e encaminhou 30 moradores de rua para o ginásio de esportes Antonio Natalone. Um ônibus da Circular Santa Luzia transportou os moradores de rua até o local, onde eles receberam lanche, cortaram os cabelos e ganharam roupas e foram cadastrados.

“Neste cadastro identificamos as pessoas que são dependentes químicas e aquelas que aceitaram se tratar foram levadas para o projeto ‘Consultório de Rua’, para que seja iniciada a recuperação. Seis pessoas aceitaram ajuda”, disse o major. Os moradores de rua que têm família em outras cidades serão encaminhados para a Secretaria de Assistência Social e receberão as passagens de volta para casa. “Percebemos que não adianta apenas repreender. É preciso dar o caminho para essas pessoas se recuperarem. É isso que estamos fazendo”, explica o major.

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