sábado, 21 de setembro de 2024
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STJ mantém ação sobre operação Grandes Lagos

O STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília, rejeitou pedido de quatro acusados de integrar esquema de corrupção e de sonegação fiscal que envolve frigoríficos que atuavam na região de…

O STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília, rejeitou pedido de quatro acusados de integrar esquema de corrupção e de sonegação fiscal que envolve frigoríficos que atuavam na região de Jales e de Fernandópolis.

A fraude chegaria a R$ 1 bilhão no período de 15 anos. Em abril, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou 27 acusados com base na Operação Grandes Lagos, realizada pela Polícia Federal em 2006. Entre os acusados estão Alfeu Mozaquatro, de Rio Preto.

João Carlos Altomari, Ari Félix Altomari, João do Carmo Lisboa Filho e Emílio Altamari, proprietários de um frigorífico em Jales, entraram com o recurso no STJ. O processo tramita na 1ª Vara de Jales. O grupo queria interromper a ação.

O pedido foi negado por unanimidade, segundo divulgou a assessoria do tribunal. A relatora do recurso, a ministra Laurita Vaz, apontou que os autos indicam várias organizações criminosas que mantinham contato entre si e que atuaram em crimes como sonegação, corrupção ativa e passiva, ocultação de bens e capitais. Apenas o pedido de afastar a acusação de formação de quadrilha foi acolhido. A ministra apontou que as organizações agiam de forma independente dentro do mesmo esquema criminoso.

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