O gerente de uma pousada de Foz do Iguaçu (PR) ajudou a Polícia Civil de Rio Preto a pôr fim ontem ao mistério do desaparecimento do empresário Demival Vasques Filho, 30 anos, o Demi. Segundo a polícia apurou, durante o período em que o seu paradeiro era desconhecido, o empresário, que não é visto na cidade desde sábado, ficou hospedado em Foz do Iguaçu, fez compras no Paraguai, e passeou na Argentina.
Trabalhavam no caso desde segunda-feira policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto, de São Paulo, de Foz de Iguaçu, e até a Polícia Federal. Segundo o delegado responsável pelas investigações, José Augusto Fernandes. da DIG, o caso está resolvido, só falta o empresário aparecer. “Acreditamos que ele esteja bem, e voltando para Rio Preto. Para a polícia, não houve crime, não houve roubo, sequestro, nem latrocínio. Agora, queremos saber o motivo da saída dele da cidade. Pode ser que ele tenha de explicar isso para a polícia.”
Demi deixou a pousada em Foz do Iguaçu na tarde de terça-feira, e, até o início da noite de ontem, a polícia não tinha mais informações sobre seu destino. Ele não dá notícias à família desde a 1h40 do sábado, mas foi visto pela última vez às 11h do mesmo dia, por uma conhecida, no bairro Boa Vista.
A família dele registrou boletim de ocorrência às 12h35 do domingo, mesmo dia em que o rapaz dava entrada na pousada em Foz do Iguaçu. O caso ganhou repercussão nacional depois que sua irmã, a professora Débora Vasques, 34, começou, ainda na tarde do sábado, a uma campanha na rede social Facebook divulgando o desaparecimento.
Após a confirmação de que Demi como é conhecido, passeava e fazia compras no Paraguai sem avisar a família, as correntes via redes sociais que ajudaram a encontra-lo transformaram o assunto em piada.
A matéria é dessa semana do Jornal Diário da Região.