domingo, 22 de setembro de 2024
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Idoso morre atropelado em ponto de ônibus

O aposentado Akira Iwakani, 80 anos, morreu ontem à tarde, na Santa Casa de Rio Preto, depois de ter sido atropelado por um carro desgovernado. O aposentado estava sentado em…

O aposentado Akira Iwakani, 80 anos, morreu ontem à tarde, na Santa Casa de Rio Preto, depois de ter sido atropelado por um carro desgovernado. O aposentado estava sentado em um ponto de ônibus na rua Cristovão Colombo, em frente ao Ibilce, quando foi atingido pelo veículo. Akira chegou a ser socorrido, mas morreu 5 horas depois, com politraumatismo.

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 8 horas, o Fia Siena dirigido pela aposentada Sonad Saidah de Souza, 72 anos, avançou o sinal de pare no cruzamento das ruas José Feliciano Miziara e Cristovão Colombo e atingiu o Honda CR-V conduzido pelo professor da Unesp, Carlos Roberto Valêncio, 51 anos, que estava com a carteira de habilitação vencida.

A aposentada conta que estava voltando do mercado e seguia para a casa da irmã, na Cristovão Colombo, quando olhou para os dois lados da via, não viu nenhum carro e resolveu seguir, porém o outro carro teria aparecido de repente. “Foi tudo muito rápido, eu fiquei muito assustada. Até olhei para os dois lados, mas o veículo estava correndo muito e apareceu do nada”, afirmou a aposentada.

Já o professor disse que seguia pela Cristovão Colombo quando a aposentada ultrapassou o sinal de pare. “Eu até tentei desviar, mas mesmo assim ela pegou na traseira do meu carro. Com isso, perdi o controle e bati no ponto de ônibus, infelizmente tinha um idoso sentado no local.”

Valêncio disse ainda que a carteira de habilitação está vencida por um descuido, uma vez que é muito atarefado. “Sou coordenador do curso de computação e professor da Unesp. Meu cotidiano é muito corrido e por falta de tempo não consegui renovar a habilitação, mas vou providenciar isso o quanto antes”, afirma. O professor nega que estivesse em alta velocidade. “Passo sempre por ali, sei que é um cruzamento perigoso.”

O genro da vítima, Roberto Koyama, 38 anos, disse que o sogro todos os dias pela manhã caminhava pelas ruas do bairro e costumava descansar no ponto de ônibus. “Ele era muito lúcido e tinha uma saúde excelente. Estamos muito tristes com o que aconteceu”, afirma. Koyama disse ainda que o sogro estava há apenas um mês em Rio Preto, se adaptando à mudança. “Ele morava em São Paulo, era feirante lá e mudou-se pra cá justamente por ser uma cidade mais tranquila, e agora acontece isso”.

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