domingo, 22 de setembro de 2024
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Jovem de classe média é presa acusada de roubo

Angélica Venâncio Teixeira, 21 anos, uma menina de classe média e acima de qualquer suspeita, chamou atenção ontem numa delegacia de Rio Preto pela frieza e até pelo bom humor…

Angélica Venâncio Teixeira, 21 anos, uma menina de classe média e acima de qualquer suspeita, chamou atenção ontem numa delegacia de Rio Preto pela frieza e até pelo bom humor como tratou sua situação. Com histórico de envolvimentos em furtos e roubos, sempre com parceria dos namorados que teve, ela foi presa acusada de um assalto. Negou, disse ser usuária de crack e afirmou que arruma a droga com dinheiro de programas.

“Nunca roubei, é que todas as vezes eu estava perto de alguém que roubou”, afirmou ela enquanto sorria, com uma das mãos algemadas na parede da Central de Flagrantes. Segundo a própria mãe, a garota entrou para o mundo do crime aos 13 anos, quando começou a usar cocaína e abandonou a escola na 6ª série.

Então saiu de casa, um imóvel de classe média no Jardim Mugnaini, onde vivia com o pai, um mecânico, e a mãe, uma esteticista, para morar com um homem mais velho que também era viciado. “Perdi minha filha assim. Ela foi vencida pela droga”, disse a mãe, a secretária S.P.V., 38 anos. “Para comprar crack, eu faço programas. Mas não nessa situação que estou aqui”, disse a garota. “Há dois anos, quando descobri que ela estava no crack, entreguei para Deus”, contou a mãe.

Ontem, Angélica e o namorado Anderson Alisson Vieira, 24 anos, foram presos em flagrante por roubo: Angélica se aproximou da vítima, a esteticista L.M.S., 58 anos, no bairro Boa Vista, e junto com uma amiga, que ainda não foi identificada, a cercou até que o namorado fizesse a abordagem. Vieira chegou a dar uma facada na mão de L.M.S. para levar a bolsa.

Policiais militares que estavam a dois quarteirões do local do roubo prenderam os dois pouco depois da ação. A outra suspeita fugiu. “A menina pediu a bolsa, eu neguei porque só tinha documento. Aí ele deu uma facada na minha mão, não tive como segurar. As moças davam cobertura enquanto isso”, disse a vítima.

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