domingo, 22 de setembro de 2024
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Adolescente acusa professor de agressão

Um garoto de 14 anos teria sido agredido pelo professor substituto de Educação Física, na tarde desta quarta-feira, 15, na Escola Estadual Deputado Bady Bassitt, em Rio Preto. O estudante…

Um garoto de 14 anos teria sido agredido pelo professor substituto de Educação Física, na tarde desta quarta-feira, 15, na Escola Estadual Deputado Bady Bassitt, em Rio Preto.

O estudante do 9°ano, F. E.V. P., quebrou um dente e está com uma proteção no nariz, devido ao inchaço. A mãe do menino, S. R. A. V. P., registrou boletim de ocorrência por agressão. Segundo ela, o filho teria levado uma cabeçada do professor por conta de uma picuinha.

“Semana passada, esse professor perguntou para o meu filho se era por sua causa, o motivo do F. estar com cara fechada. O meu filho respondeu que não. Ontem, um amiguinho dele perguntou para o professor o motivo da pergunta e o professor respondeu: “porque ele estava com cara de b…. pra mim”. O meu filho então, respondeu: “essa é a única cara que eu tenho”. Depois disso, o professor empurrou o menino e deu uma cabeçada nele!”, disse a mãe.

A uma funcionária da escola, que pediu para não ser identificada para não sofrer represálias, o professor afirmou que deu a cabeçada em legítima defesa, já que tinha sido agredido pelo aluno com um empurrão. Ela também afirmou que o estudante já apresentou vários problemas de comportamento e há pouco tempo foi transferido de classe por conta disso.

Ainda de acordo com a mãe do estudante, a direção da escola a avisou cerca de duas horas depois do incidente, inclusive, alterando a versão do aluno. “Eles me ligaram e disseram que meu filho havia esbarrado em alguém e que queria ir embora. Como qualquer mãe, eu perguntei o porquê e eles me disseram que ele tinha machucado a cabeça, ou seja, eles tentaram esconder o motivo!”, afirmou a mãe.

Após ser avisada, a mãe foi até a escola conversar com algum representante da coordenadoria, mas o que aconteceu a irritou mais ainda. “A escola não quis me atender! Uma mulher falou que ia chamar a coordenadora e desapareceu! Eu esperei uma eternidade e nada! Até que eu perdi a paciência e entrei na sala de uma mulher chamada “Neiva”. Essa “Neiva” me mostrou uma espécie de boletim com a versão do professor. Neste boletim dizia que o professor R.P.B tinha sido agredido verbalmente e fisicamente, e que agrediu o meu filho em legítima defesa! Isso me irritou demais!”, contou.

O menino foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Jaguaré e, posteriormente, encaminhado para a Santa Casa, onde foi atendido, fez exames de raio-x facial e liberado. De acordo com a mãe, por causa das lesões no nariz, talvez seja necessária uma intervenção cirúrgica. “Segunda-feira ele vai ao médico. Lá, a gente vai saber se ele vai precisar fazer algum tipo de cirurgia ou não. Eu estou indignada! Esse homem está na profissão errada Tinha que educar, não dar mal exemplo”, finalizou.

O portal Diarioweb entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Em nota, eles disseram que vão apurar o caso. Na escola, a reportagem foi expulsa pelas próprias da diretora em exercício Odete de Oliveira, que disse não ter nada a declarar, além de ameaçar processar o veículo.

O professor foi procurado pela reportagem, mas até o momento não se manifestou a respeito.

Leia a nota da assessoria na íntegra:
“A Diretoria Regional de Ensino de São José do Rio Preto abriu uma apuração preliminar para averiguar o suposto caso envolvendo um professor e um aluno da Escola Estadual Escola Estadual Deputado Bady Bassit, em São José do Rio Preto, citado pela reportagem. Os responsáveis pelo estudante também serão ouvidos, além de funcionários da unidade. Vale destacar que ontem, por volta das 16h, depois da aula de Educação Física, o aluno procurou a direção informando que estava com dor de cabeça e pediu a dispensa. A inspetora avisou a mãe do estudante que autorizou a saída.

Apenas por volta das 18h a mãe e o aluno retornaram à escola acusando o professor de agressão. As medidas cabíveis serão adotadas após a conclusão do processo.”

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