sábado, 21 de setembro de 2024
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Homem pega 21 anos de prisão por matar mulher

O lavrador Janderson Rodrigues da Cruz, 26 anos, foi condenado a 21 anos de prisão, em regime fechado, por espancar até a morte Mara Lúcia de Brito, 29 anos, no…

O lavrador Janderson Rodrigues da Cruz, 26 anos, foi condenado a 21 anos de prisão, em regime fechado, por espancar até a morte Mara Lúcia de Brito, 29 anos, no dia 23 de junho do ano passado, em Severínia.

Além de homicídio qualificado por motivo fútil, à pena foi somado o crime de roubo. Após as das agressões à vítima, ele pegou um relógio do amante da mulher, que estava na casa naquela hora.

O réu foi submetido a júri popular anteontem, no fórum de Olímpia, junto com Luan Amaral Arruda, 21, absolvido pela Justiça. Atuou na acusação o promotor criminal Marcos Antonio Lelis Moreira, que já recorreu da sentença. Segundo a denúncia do Ministério Público , a vítima e os réus participaram da festa do peão de Severínia, onde consumiram bebida e drogas. Na saída, Luan e Janderson encontraram Mara Lúcia inconsciente e a levaram para sua casa, na intenção de abusá-la.

Ao chegar, o trio se deparou com o amante da vítima, a quem ordenaram que ficasse quieto. Enquanto era violentada, Mara Lúcia mordeu Janderson, e então a violência contra ela teve início. Laudo da perícia apontou como causa da morte traumatismo craniofacial e asfixia. Na denúncia, a dupla é acusada de estupro de vulnerável, por praticar ato libidinoso ou conjunção carnal com alguém que não pode oferecer resistência, já que a vítima estava embriagada, e de homicídio triplamente qualificado (além do motivo fútil, por meio cruel e mediante surpresa). O corpo de jurados absolveu Luan dos dois crimes.

A dupla aguardou o julgamento presa. Luan saiu do fórum em liberdade, e Janderson teve negado o direito de recorrer solto. Oscar Albergara Prado, advogado de Luan, disse que seu cliente estava presente, mas não participou dos crimes, embora uma cueca dele tenha sido deixada para trás. Já Gustavo Rossi Gonçalves, defensor de Janderson, falou que o réu apenas deu uns tapas na vítima porque levou uma mordida, mas que Mara Lúcia estava com vida quando ele saiu da casa.

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