Os carros elétricos enchem os olhos dos visitantes do Salão do Automóvel, mas estão distantes do bolso do consumidor e das ruas.
Os fabricantes informam que só será possível fabricar e vender o veículo se o governo cortar o imposto sobre produtos industrializados.
As montadoras também querem subsídios ao carro elétrico, semelhantes aos que são fornecidos em países europeus.
A justificativa é que a produção desse tipo de veículo é cara, porque o consumo ainda é pequeno, devido às limitações e tempo de recarga da bateria.
Um dos elétricos expostos no Salão do Automóvel, em São Paulo, o Twizy, com ajuda do governo, é vendido na França por 7 mil euros, pouco mais de 18 mil reais.
No Brasil o preço seria de mais de 100 mil reais, nas condições de hoje.
Apenas a Toyota vai arriscar e entrar primeiro nesse mercado de carros elétricos.
Em janeiro começa a trazer para o Brasil, em pequena quantidade, o Prius, um dos mais vendidos lá fora.