sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Porque as eleições nunca acabam?

Aqui em Fernandópolis, as eleições não terminam na apuração. Falo isso porque, infelizmente, nesse ano não vai diferente. As eleições aconteceram no dia 7 de outubro, o resultado saiu cerca…

Aqui em Fernandópolis, as eleições não terminam na apuração. Falo isso porque, infelizmente, nesse ano não vai diferente.

As eleições aconteceram no dia 7 de outubro, o resultado saiu cerca de duas horas após o encerramento da votação, mas o segundo turno se avizinha, só que desta vez na justiça e não mais nas urnas, já que, segundo consta, o candidato derrotado quer a impugnação do registro da candidatura da prefeita eleita baseado na acusação de compra de votos e abuso de poder econômico.

Na campanha eleitoral de 2008, ouvimos o então prefeito eleito dizer, sabiamente, que “a candidata derrotada devia chorar na cama que é lugar quente”.

Passados quatro anos, porque o candidato derrotado não segue à risca o seu ensinamento de mestre? O que o fez mudar sua maneira de pensar? Aliás, isso devia servir para também para o Barão de Munchausen, aquele que alardeava a criação de um conselho de ex-prefeitos para ajudar nas deliberações sobre as necessidades do município. Boas idéias como essa do Barão só seriam possíveis em outro ambiente, nunca nesse clima belicoso existente.

Na justiça, dizemos que esse tipo de “inconformismo” de derrotado não passa de “jus isperniandus”, literalmente um esperneio de quem não se conforma em perder.

Óbvio que não pactuamos com ilegalidades, mas não queremos mais saber de sandices e ilações e a verdade é uma só: isso precisa acabar, se não, a cidade acaba.

Sem contar a repercussão negativa disso tudo, já que vamos ficar mais quatro anos brigando na justiça, enquanto a população vai sofrendo as conseqüências dessas ações sem sentido, de gente que usa de um “modus operandi” para vencer e quando perde, acredita que só pode ter sido derrotado da mesma forma.

Cabe aqui a pergunta que não quer calar: será que todos os votos de Fernandópolis são compráveis? Certamente que não, mas ainda assim eles insistem e querem ganhar no tapetão o que a população lhes negou.

Enfim, vamos colocar em prática os discursos de união em prol da cidade. Já não mais existem vencidos e vencedores, somos todos do “Partido de Fernandópolis”, não era esse o discurso?

As eleições acabaram e até agora, nada de tornar isso realidade. Creio que já chega dos fuxicos a torto e a direito, que só servem para empurrar o astral da cidade cada vez mais para baixo.

Por curiosidade, alguns desses “fuxiqueiros de plantão” bem que poderiam dar uma passadinha numa das padarias da cidade e seguir os preceitos que estão lá estampados na vidraça: nada de fuxico, cada uma cuida da sua vida, e assim a cidade vai melhorando. Seria pedir muito?

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