O celular de banda ultrarrápida corre o risco de atrasar no Brasil, por causa da briga das antenas.
A tecnologia 4G estava prevista para entrar em operação em abril deste ano.
Mas, para funcionar direito, serão necessárias mais de 9.500 novas antenas e cada prefeitura tem uma norma diferente para a instalação desses equipamentos.
São mais de 250 leis estaduais e municipais, que podem retardar em mais de um ano a montagem dos pontos de recepção e transmissão do sinal.
A pressa na instalação da nova tecnologia é para atender às necessidades da Copa das Confederações, em junho, e da Copa do Mundo, no ano que vem.
Em abril a tecnologia 4G deveria funcionar nas cidades de Salvador, Recife, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro. Em maio deveria se estender para todas as cidades com mais de 500 mil habitantes.
O Senado já aprovou uma lei geral das antenas, que uniformiza as normas de instalação para todo o país. Mas o projeto espera votação na Câmara dos Deputados, para poder entrar em vigor.