sábado, 21 de setembro de 2024
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Acusado de matar mototaxista vai a julgamento

O juiz de direito Jorge Canil agendou a data do quarto júri popular do Fórum de Votuporanga, em 2013. Roberto Pereira dos Santos vai ao banco dos réus no dia…

O juiz de direito Jorge Canil agendou a data do quarto júri popular do Fórum de Votuporanga, em 2013.

Roberto Pereira dos Santos vai ao banco dos réus no dia 8 de março para responder a acusação de homicídio contra o mototaxista Luiz Rocha, de 47 anos.

A vítima foi morta com golpes de faca em uma estrada rural, próxima à fazenda experimental, no dia 6 de outubro de 2011.

O sorteio dos jurados vai acontecer no dia 21 de fevereiro, às 13h15, na Sala de Audiências da primeira Vara. Segundo a denúncia do Ministério Público, elaborada pelo promotor Eduardo Martins Boiati, o crime ocorreu entre às 15 e 17 horas, em um acesso de terra próximo da Estrada do Abê, em Votuporanga.
De acordo com a denúncia, Roberto Pereira dos Santos, matou Luiz Rocha por motivos não esclarecidos.

O suposto assassino teria confessado à polícia que foi ao local dos fatos junto com a vítima e desferiu golpes contra o mototaxista. Na denúncia, não consta o motivo do crime.

Crime

Na época, dias após o homicídio, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) divulgou que Roberto se apresentou à polícia assumiu a autoria do homicídio.

O possível autor contou que cometeu o crime em legítima defesa e também que escondeu a motocicleta da vítima em um canavial, que foi incendiado, mas negou ter começado o fogo que destruiu o veículo.

O delegado João Donizete Rossini afirmou à reportagem do Jornal A Cidade que, na versão do suspeito, tudo ocorreu devido a um desentendimento envolvendo a venda de uma motocicleta.

O acusado afirmou que adquiriu um veículo de Rocha, que seria pago em seis parcelas, mas que, devido a dificuldades financeiras, estava com dois pagamentos atrasados.

Diante da situação, o mototaxista estaria efetuando ameaças de morte ao autor, exigindo que lhe devolvesse a moto, mas sem receber de volta o valor de algumas parcelas já pagas.

No dia do homicídio, Rocha teria entrado em contato com o indivíduo, afirmando que conseguiu um comprador para a moto, que pagaria à vista, e que, sendo assim, devolveria o valor já pago ao suspeito.
Ainda segundo a versão, os dois se encontraram e foram com o veículo do mototaxista até a casa do suposto comprador. Porém, no caminho, Rocha teria parado a motocicleta na estrada rural e dito: “Hoje nós vamos acertar as nossas contas”.

Após pronunciar tais palavras, o mototaxista teria apanhado uma faca e desferido golpes contra o indivíduo, sem, portanto, acertá-lo.

Ainda segundo o depoimento do acusado à polícia, autor e vítima entraram em luta corporal, até que Rocha teve a faca tomada das mãos e recebeu os golpes fatais.

Após cometer o assassinato, o autor teria apanhado os capacetes, a faca e a motocicleta da vítima, fugindo em seguida do local. Foi confirmado que um óculos de sol, esquecido no local do crime era mesmo do assassino.

Posteriormente, ele teria abandonado o veículo em um canavial às margens da estrada vicinal Nelson Bolotário, próximo à antiga “subida da morte”.

Apesar da moto ter sido encontrada queimada, na manhã seguinte ao crime, o suposto autor negou ter começado o incêndio.

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