sábado, 21 de setembro de 2024
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Delegado investiga disparo que atingiu dois jovens em quintal

A Polícia Civil investiga de onde partiram os tiros disparados contra jovens que estavam no quintal de uma casa no bairro Boa Vista, em Rio Preto. Duas pessoas ficaram feridas,…

A Polícia Civil investiga de onde partiram os tiros disparados contra jovens que estavam no quintal de uma casa no bairro Boa Vista, em Rio Preto.

Duas pessoas ficaram feridas, entre eles Marcus Lopes de Oliveira, 19 anos, que precisou passar por uma cirurgia para tirar o projétil. A bala atingiu o queixo e quebrou a mandíbula dele. O outro tiro acertou a perna da estudante Gabriela Verdi Ávila, 23 anos, mas não causou ferimentos, apenas um hematoma.

De acordo com o delegado Renato Pupo de Paula, do 2º Distrito Policial, os tiros foram disparados provavelmente por uma espingarda de chumbinho. O delegado afirma que pelo menos 10 tiros atingiram o imóvel e dois deles acertaram os jovens. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa, quando há intenção de ferir.

“Ainda estamos investigando qual o calibre do projétil que atingiu a residência. Pelo que vimos trata-se de chumbinho de longo alcance e pode ter partido de vários locais, inclusive de um prédio que fica a menos de 200 metros da casa ou por cima do muro. Porém, ainda não temos o laudo do IC (instituto de criminalística). Só depois é que poderemos dizer de onde partiram os disparos”, diz o delegado.

O fato aconteceu no dia 16 de janeiro, mas o boletim de ocorrência só foi registrado uma semana depois, no dia 23. O delegado não soube informar o motivo da demora em registrar o caso. Marcus afirmou que estava em uma confraternização na casa de Gabriela junto com outros seis amigos quando, por volta das 21 horas, um dos tiros acertou a jovem. Porém, ela achou que a dor que sentiu teria sido causada por uma faísca da cerca elétrica. O outro tiro acertou Marcus por volta das 23 horas.

“Eu tinha chegado poucos minutos antes, sentei, peguei o primeiro copo e senti queimar meu queixo. Quando passei a mão percebi que estava sangrando, depois minha visão começou a ficar turva e eu pedi ajuda para os meus amigos. Ainda não sei quem pode ter feito isso e não tenho nem ideia de onde vieram os tiros”, explica Marcus. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto também investiga o caso.

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