sábado, 21 de setembro de 2024
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Ninguém entra e ninguém sai: Operação do Gaeco fecha Paço para apreensão de documentos

Agentes da Justiça e o Promotor Daniel Azadinho estão neste momento no Paço Municipal de Fernandópolis a fim de cumprir um mandado de busca e apreensão de documentos e computadores….

Agentes da Justiça e o Promotor Daniel Azadinho estão neste momento no Paço Municipal de Fernandópolis a fim de cumprir um mandado de busca e apreensão de documentos e computadores.

A ação conta com o reforço da Policia Militar.

Ninguém entra e ninguém sai do Paço Municipal até os agentes e policiais tenham em mãos documentos, pastas e arquivos dos computadores locais.

A ação faz parte de uma Operação do GAECO que investiga fraudes e beneficiamento de empresas em processos licitatórios em mais de 80 cidades da região de Rio Preto.

Prisões também acontecem em paralelo as investigações, com mais de 150 mandado de prisão expedidos.

Apurou-se que, desde 2007, um grupo de empreiteiras do ramo de pavimentação asfáltica estaria manipulando licitações públicas em municípios do interior de São Paulo, simulando competição entre si, com o objetivo de superfaturar as obras. Os contratos suspeitos foram firmados com cerca de 80 prefeituras e superam um bilhão de reais. Os valores desviados serão totalizados ate a conclusão das apurações.

Há indícios de que servidores e agentes públicos facilitaram a atuação da organização criminosa para desviar recursos municipais, estaduais e federais. Durante a investigação, foi constatada a entrega de R$ 70 mil em espécie, destinada ao pagamento de propina a servidores municipais.

A Polícia Federal executa os mandados de busca e apreensão, prisão e condução coercitiva dos suspeitos. Além disso, o Ministério Publico do Estado de São Paulo, com apoio da Policia Militar, cumpre os mandados de busca relativos às prefeituras.
A ação de hoje é fruto da convergência de trabalhos da Policia Federal, do Ministério Publico Federal e do Ministério Publico de São Paulo, que se iniciaram e se desenvolveram paralelamente. Como foram identificadas conexões entre as apurações, a Justiça autorizou o compartilhamento das provas. Assim, todos os mandados estão sendo cumpridos simultaneamente para otimizar os recursos e dar maior eficiência aos trabalhos desenvolvidos.

Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de fraude à licitação, desvio de verbas publicas, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.

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