O amor de uma mãe é tão poderoso, tão misterioso que nem o tempo, o qual a tudo modifica e destrói, consegue desfalecer. O elo entre uma mãe e seu filho não é desfeito jamais. Pois o amor de uma mãe é o mais puro, o mais natural dos sentimentos humanos: ela ama irracionalmente, incondicionalmente, sem pedir retribuição e, caso fosse diferente, não seria ela mesma. O amor de uma mãe antevê sua existência, a mãe ama antes de existir.
Para a mãe o “eu” deixa de existir: há somente o “filho”. Pensar nela sem pensar no filho tornou-se impossível: ele é parte dela, assim como ela é parte dele. A mulher mostra a sua face mais forte e corajosa quando assume como mãe: não há o que possa detê-la, e entre ela e seu filho não existe nada que possa se interpor. Ela equilibra-se então em uma balança perfeita: guerreira e doce, determinada e compreensiva, destemida e gentil. Uma mãe trará sempre a vitória sobre as artimanhas do destino.
Recordo-me de um provérbio judeu que diz que Deus, não podendo estar em todos os lugares, criou as mães. Eis a confiança que Ele depositou naquela que gera uma criança, pois Ele tinha certeza da dimensão do amor e da preocupação dela em relação a seus filhos.
Toda vez que uma mãe dá a luz e nasce uma criança, tem-se a certeza de que Deus ainda acredita nos homens. Ser mãe, realmente, é uma benção que Deus proporcionou à humanidade, e principalmente às mulheres.
Rosiane (Leal) Cristina da Silva do Carmo, Graduada em Psicologia, Técnica em Administração de Empresas e Especialista em Recursos Humanos.
