As contas dos benefícios sociais ao trabalhador estão mal das pernas.
No Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT, que paga principalmente o seguro desemprego, há um rombo que chega a 7 bilhões e 400 milhões de reais.
No INSS, de onde sai o pagamento dos aposentados, pensionistas e acidentes de trabalho, a arrecadação caiu perto de 4 por cento, afetando o caixa da Previdência.
No FAT, o Tesouro Nacional vem cobrindo a diferença entre depósitos e gastos, com dinheiro dos impostos pagos por toda a população.
Na Previdência, a queda na arrecadação foi provocada pela troca da contribuição de 20 por cento do valor da folha de pagamento das empresas em 40 segmentos econômicos.
Ao invés da contribuição ser baseada nos salários, passou a levar em conta o faturamento.
Nesse caso da Previdência, ainda há um certo equilíbrio no cofre, devido ao aumento do número de trabalhadores com carteira registrada e que passaram a contribuir.