sábado, 21 de setembro de 2024
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Presidente do Banco Central reafirma o compromisso de reduzir a inflação

Nesta quinta-feira (30), o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, explicou a decisão de aumentar a taxa básica de juros e reafirmou a promessa de combater a inflação. Feriadão, mas…

Nesta quinta-feira (30), o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, explicou a decisão de aumentar a taxa básica de juros e reafirmou a promessa de combater a inflação.

Feriadão, mas o presidente do Banco Central trabalhou. Teve tempo para analisar as críticas de empresários e economistas à decisão de quarta-feira (29), de aumentar a taxa básica de juros em meio ponto percentual: de 7,5% para 8% ao ano.

Para os empresários, o Banco Central pesou a mão. Afinal, a economia está crescendo pouco. O PIB, a soma de tudo que é produzido pelo país, aumentou apenas 0,6% no primeiro trimestre.
E é quase um consenso: com a ajuda da supersafra, a inflação deve cair nos próximos meses. Analistas esperavam que os juros subissem. Mas a maioria apostava em uma alta de 0,25 ponto percentual.

Alexandre Tombini ouviu tudo. Disse que os juros mais altos ajudarão a fortalecer a confiança de que o Banco Central está de olho e não vai abrir mão do compromisso de combater a inflação e de trazê-la para o centro da meta: 4,5%.
“O que nós queremos é que a queda se consolide e traga a inflação para um patamar mais baixo ao longo do tempo. Não só neste ano, como no ano que vem também. Então, o trabalho do Banco Central vem no sentido de fazer, por exemplo, com que os preços dos alimentos no atacado passem de forma mais clara, mais firme, para uma inflação menor no nível do consumidor”, afirmou o presidente do Banco Central.

Para Alexandre Tombini, os juros mais altos ajudam a preservar a renda dos assalariados. E dá tranquilidade, segundo ele, para consumidores, donas de casa e empresários.

“Este remédio – juros mais altos para trazer a inflação para baixo – reforça a confiança nos pilares da economia brasileira, nos fundamentos da economia brasileira. A confiança faz bem para o PIB, então nos estamos trabalhando, ajudando a consolidar esse processo de recuperação gradual da economia brasileira”, apontou.

Gradual mesmo. Tanto que nesta quinta-feira Alexandre Tombini repetiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega: a economia brasileira vai crescer menos. Segundo Tombini, o PIB não deve crescer este ano mais que 3%.

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