sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Alunos são detidos por apologia ao crime

Três adolescentes foram detidos, anteontem, acusados de fazer apologia ao crime organizado, em Potirendaba. Eles escreveram no uniforme escolar frases contra a polícia e à favor do PCC (Primeiro Comando…

Três adolescentes foram detidos, anteontem, acusados de fazer apologia ao crime organizado, em Potirendaba.

Eles escreveram no uniforme escolar frases contra a polícia e à favor do PCC (Primeiro Comando da Capital) – facção criminosa que age dentro e fora dos presídios de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, os jovens estudam na escola municipal Maestro Antônio Amato. Os três teriam chegado na escola usando uniformes sem desenhos. Porém, já dentro da instituição de ensino, os alunos vestiram outras camisetas, que estavam guardadas dentro de uma mochila. Nas roupas haviam frases ofensivas à policiais e referências ao PCC.

O inspetor de aluno da escola viu as camisas na mochila e avisou a direção da escola. A professora mediadora da escola foi avisada do caso e chamou o Conselho Tutelar da cidade.

Os adolescentes foram levados à delegacia da cidade no carro da Polícia Militar.

Lá, o trio só foi liberado na presença dos pais.

O caso foi encaminhado à Vara da Infância e Juventude, onde os adolescentes deverão ser ouvidos nas próximas semanas.

O Conselho Tutelar também acompanha o caso.

De acordo com a polícia, dentre as imagens desenhadas nas camisetas, estão uma folha de maconha e um policial militar implorando para não ser morto.

“PM não e PCC sim”, “Matá os ‘pulicia’ é a nossa meta” e “Remédio de safado é bala” são algumas das frases que estavam estampadas nas camisetas, que foram apreendidas pelos policiais.

Segundo a assessoria de imprensa da escola, os alunos foram punidos administrativamente por escrever e desenhar nos uniformes.

Ainda de acordo com a assessoria, os adolescentes não tinham passagens anteriores pela polícia e continuarão estudando na escola normalmente.

Os três adolescentes detidos, anteontem, na escola municipal Maestro Antônio Amato, em Potirendaba, deverão ser ouvidos pela Vara da Infância e da Juventude da cidade nas próximas semanas. Porém, os jovens não responderão pelo crime de fazer apologia ao crime porque todos eles têm menos de 18 anos. Porém, fazer apologia, publicamente, de um ato criminoso é crime, de acordo com o código penal brasileiro.

A pena mínima para quem comete este tipo de infração é de três anos de prisão e pode chegar a até seis anos de prisão. A pena pode ser também em forma de multa.

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