sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Polícia tem suspeito do sumiço de professora da região

A Polícia Civil de Catanduva investiga se Marcos Sidnei Machado, de 40 anos, preso no último dia 28, acusado de estuprar quatro mulheres, está envolvido no desaparecimento da professora Fabiana…

A Polícia Civil de Catanduva investiga se Marcos Sidnei Machado, de 40 anos, preso no último dia 28, acusado de estuprar quatro mulheres, está envolvido no desaparecimento da professora Fabiana Cristina de Paula, de 36 anos. Fabiana não foi mais vista desde o dia 27 de julho deste ano.

De acordo com o delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Catanduva, o acusado foi preso após tentar estuprar uma comerciante. “Ele achou a bolsa dela que havia sido furtada e insistiu que ela fosse até o bairro Tarraf 2 sozinha às 19h.”

A mulher, desconfiada, foi até o encontro, porém levou alguns amigos. Lá, a comerciante encontrou Machado com o rosto coberto por um capuz, uma camiseta preta e luvas. Os amigos dela o seguraram e chamaram a polícia.

Com Machado, a polícia encontrou uma arma de brinquedo e uma garrucha, calibre 32. “Ele foi preso por porte ilegal de armas, mas depois descobrimos a ligação dele com cinco casos de estupros que aconteceram desde o final do ano passado até agora”, disse Bolzani.

Segundo o delegado, as quatro vítimas já reconheceram Machado como autor dos crimes. Uma delas foi vítima de abuso sexual duas vezes.

“A partir daí surgiu uma ligação. Todas as vítimas tem o mesmo perfil que Fabiana. São divorciadas, moram sozinhas, tem idades entre 36 e 40 anos e tem as mesmas características físicas”, disse ele.

Além das vítimas, o que chamou a atenção da polícia foi o local onde Machado mora e onde o carro de Fabiana foi encontrado. “Ele morava a duas quadras da casa da professora e o local onde o carro dela foi encontrado foi usado por ele para atacar as vítimas”, disse Bolzani.

Segundo o delegado, o acusado nega qualquer envolvimento no desaparecimento de Fabiana. “Ainda é cedo, não há indícios da participação dele. Mas aguardamos o laudo da perícia feita no carro e na casa dela”, disse ele.

“Se ele é um suspeito para a polícia, então é para nós também”, disse a irmã de Fabiana, a manicure Rita de Cássia de Paula, de 36 anos.

“É uma angústia que parece não ter fim. Já fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Agora, entrego a vida da minha irmã nas mãos de Deus e da polícia”, disse ela.

A professora Fabiana Cristina de Paula, de 36 anos, desapareceu no dia 27 de julho deste ano em Catanduva. Mãe de dois filhos, ela foi vista na última vez em um estabelecimento no Centro da cidade, no dia 26 de julho. Saiu do local acompanhada de dois homens e uma mulher e fez contato com os amigos no dia seguinte. Depois disso, sumiu. A polícia analisou imagens do circuito interno do bar e pediu a quebra do sigilo telefônico da professora, porém o celular ainda não foi encontrado.

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