sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Pecado capital

Já escrevi, aqui, que os pecados capitais foram reunidos pelo Papa São Gregório Magno para descrever as falhas de caráter e de comportamento mais graves do homem e significam a…

Já escrevi, aqui, que os pecados capitais foram reunidos pelo Papa São Gregório Magno para descrever as falhas de caráter e de comportamento mais graves do homem e significam a morte da alma em contraste com os pecados veniais, considerados menos ofensivos.

A soberba é o pior deles, creio eu.
O soberbo se acha o centro do universo e gosta de se mostrar e despertar inveja e admiração. Quer ser melhor do que os outros, aparecer mais e não tolera competidores. Quando não pode vencer, diminui ou ridiculariza o outro.

O leitor deve estar se perguntando a razão desse intróito. É simples. O antídoto da soberba é a humildade, que infelizmente tem faltado em muitas pessoas.

Aqui, por exemplo. Com poucas perspectivas após a derrota nas últimas eleições, o chefe do grupo político desalojado do paço municipal tentou vender, a qualquer custo e durante todo esse tempo, a idéia de que a cidade teria novo mandatário ou novas eleições. Evidente que o objetivo sempre foi desestabilizar um governo legitimamente eleito pelo povo, numa clara tentativa de que passassem despercebidas peripécias praticadas ao longo de uma administração temerária.

Em seus delírios, o Midas “às avessas”, que é useiro e vezeiro em colocar seus interesses pessoais acima dos coletivos, pensou que poderia ludibriar julgadores da mesma forma que ludibriou seus incautos companheiros e eleitores.
Certas pessoas se esquecem de olhar para trás. Esquecem rapidamente as lições de humildade e que o poder é efêmero Porém, o populacho é sábio e ensina que quem esquece as lições de humildade, cedo ou tarde vai cair do cavalo. A humildade, sem subserviência, é a essência da sabedoria.

A verdade é que essas atitudes desmedidas derivam do infortúnio eleitoral, deixando a nítida impressão de que ainda não absorveram a derrota, como se estivessem tentando se reerguer, mas sem saber como. Infelizmente, a regra é que políticos costumam fazer movimentos dignos de pena quando estão próximos do ostracismo. A persistir nesse caminho, o destino é um só: o ocaso político.

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