sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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DIG investiga funcionamento de casa de apostas

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga investiga o caso do funcionamento de uma casa de jogos de azar na cidade. Após uma denúncia, os agentes da delegacia especializada…

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga investiga o caso do funcionamento de uma casa de jogos de azar na cidade. Após uma denúncia, os agentes da delegacia especializada foram até o local na tarde de quinta-feira e encontraram uma mesa de aposta de pôquer com sete integrantes.

Os policiais apreenderam o carteado, fichas e cadernos de anotações sobre a movimentação de apostadores da casa. Os donos do local e jogadores encontrados foram levados até a delegacia para esclarecimentos, sendo liberados posteriormente.

Segundo o delegado da DIG, Marcio Nobuyoshi Nosse, a casa existe há cerca de quatro meses e o único jogo praticado lá é o Texas Holdem, uma variação do pôquer tradicional.

Para ingressar no jogo, o apostador paga uma quantia variável como inscrição. Além desse dinheiro, a casa de apostas fica com uma parte do montante que é jogado em cada mesa.

“Há dez jogadores em uma mesa, por exemplo, e um entra com uma aposta de R$ 20, outro com R$ 100, e assim por diante. A casa fica com uma porcentagem desse dinheiro, que segundo eles, serve para a manutenção do local e para servir a bebida e comida dos inscritos. O restante fica com o vencedor ou vencedores, já que nesse tipo de jogo é possível que mais de um vença”, explica.

De acordo com Nosse, o local tem alvará de funcionamento, mas não para esta finalidade. Os objetos apreendidos foram encaminhados para exame pericial do Instituto de Criminalística, que irá apontar através de laudo se são apetrechos utilizados para jogos de azar. “Muitos dizem que neste tipo de carteado influencia mais a habilidade do jogador do que fatores como sorte ou azar”, esclarece o delegado. O resultado deve sair dentro de 30 dias.

Se comprovado que o local funciona como casa de apostas, o caso se enquadra dentro do artigo 50 da lei de contravenções penais. A pena prevista para os organizadores dos jogos é de três meses a um ano de prisão simples, além do pagamento de multa, também aplicada ao apostador.

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