sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Três cavalos são recolhidos após denúncia de maus tratos

Três cavalos foram recolhidos por agentes do centro de zoonoses, após denúncias de maus-tratos recebidas pelos voluntários do Spavo (Sociedade Protetora dos Animais de Votuporanga), na tarde de ontem, no…

Três cavalos foram recolhidos por agentes do centro de zoonoses, após denúncias de maus-tratos recebidas pelos voluntários do Spavo (Sociedade Protetora dos Animais de Votuporanga), na tarde de ontem, no bairro Jardim Marin.

Testemunhas informaram aos voluntários que o proprietário dos animais muitas vezes submete os equinos a excesso de carga em charretes. Também relataram que é comum os animais ficarem expostos ao sol sem água.

Ativistas acionaram a Polícia Militar e registraram uma ocorrência de maus-tratos e os três cavalos – um macho, uma fêmea e um potro (filhote) – foram recolhidos ao centro de zoonoses, onde permanecem até amanhã, quando serão avaliados por um médico veterinário.

Se forem comprovados maus-tratos contra os animais, o relatório veterinário será anexado ao boletim de ocorrência que será encaminhado a Polícia Ambiental de Votuporanga.

Outro caso

No último dia 22, duas voluntárias da Spavo flagraram uma égua caída devido a exaustão, no bairro Sonho Meu.
As voluntárias tentaram conversar com o proprietário do animal, mas foram hostilizadas e tiveram que deixar o local.

A Polícia Militar não foi acionada porque o homem fugiu com o animal com rumo desconhecido.

Multa por agressão

Na quinta-feira, 7, a Polícia Ambiental de Votuporanga autuou em R$ 1,5 mil, P.S.M, 47 anos, por ter cometido atos de maus-tratos contra um cachorro da raça boxer, no dia 1°.

O animal foi levado para uma clínica veterinária, ainda com vida, e apresentava lesões de pele, sangramento e edema cerebral. Mesmo com tratamento, o animal não apresentou melhoras e foi necessária a eutanásia, a fim de poupar o sofrimento.

“Cabe esclarecer que o crime de maus-tratos, abuso, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, tem como pena a detenção de três meses a um ano, além de multa, havendo aumento da pena se resultar em morte do animal, que é o caso em tela, conforme Artigo 32 da Lei Federal 9.605/98”, relata o 1º sargento da Polícia Ambiental de Votuporanga, Josué Bertoldo Garcia.

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