Um homem que diz ser ex-traficante de drogas de Angelina Jolie divulgou na última terça-feira (8), por meio do tabloide National Enquirer, um vídeo antigo da atriz, dos anos 1990, época em que ela supostamente fazia uso de heroína e cocaína.
Nas imagens, Jolie aparece loira e muito magra, com as unhas sujas, uma expressão de cansaço e marcas pelo corpo. Ela fala ao telefone e anda pela casa. O responsável pelas imagens, Franklin Meyer disse em entrevista à publicação que Jolie estava falando com seu pai, o ator Jon Voight – mas pela fala de Jolie, não é possível ter certeza disso.
A atriz fala: “Ela está me falando para relaxar, você sabe. Mas eu disse “e se eu não der certo para você? E se eu não fizer tanto dinheiro assim?” Eu não quero que isso arruíne nosso relacionamento. E eu não quero que isso seja algo que ela venha fazer uma visita e não possa comprar algo para ela”. Ela chega a mencionar o nome do irmão, James, e se referir a ela mesma como “irmã”, o que pode sugerir uma discussão de assuntos de família.
É possível ainda observar no vídeo o próprio apartamento de Jolie, que aparece desarrumado, com roupas e outros objetos espalhados por móveis da casa, e várias latinhas abertas de coca-cola deixadas sobre uma mesa.
Meyer, que tem 69 anos e foi condenado por tráfico de drogas, disse ao National Enquirer que Jolie gastava US$ 100 dólares por semana em drogas e relembrou o dia da filmagem – que ele alega ter sido feita com o consentimento da atriz.
“Angie foi cliente minha por muitos anos”, disse ele. “Eu vendia heroína e cocaína para ela. Um dia, ele me ligou e queria que eu passasse na casa dela. Essa era a forma de ela me dizer que queria que eu levasse drogas. Na época, eu havia comprado uma câmera e decidi leva-la comigo. Quando cheguei, eu dei as drogas a ela e ela me deu o dinheiro”.
Em 2010, Jolie fez uma breve menção aos problemas de seu passado em participação no programa “60 Minutes”. “Eu passei por tempos difíceis e pesados e sobrevivi a eles. Eu não morri jovem, então sou muito sortuda. Há outros artistas e pessoas que não sobreviveram a certas coisas”, afirmou ela.
“Acho que as pessoas podem imaginar que fiz o que há de mais perigoso e pior. Por muitos motivos, eu não deveria estar aqui. Você se lembra daquelas muitas vezes em que você chegou perto de muitas coisas perigosas, muitos riscos que foram muito longe”, acrescentou a artista.
