sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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A política e a amizade

Mais uma vez, chegou o período eleitoral. A política é assunto dos mais desprestigiados pela população e os políticos, então, nem se fala. Entretanto, não se pode negar a importância…

Mais uma vez, chegou o período eleitoral. A política é assunto dos mais desprestigiados pela população e os políticos, então, nem se fala.

Entretanto, não se pode negar a importância de ambos, política e políticos, no nosso cotidiano, até porque ainda não foi inventado nada que possa substituí-los, ao menos que eu saiba.

Embora seja lugar comum que a política afasta os amigos e aproxima os inimigos, creio que ela serve, sim, para fazer bons amigos e nos propiciar gratas surpresas e angariar apoios e motivação para seguir firme e acreditar que além de grandes ideais, teorias e ideologias, em especial existe o prazer dessas boas amizades e das grandes lembranças. Se não for assim, não vale a pena, apesar do entendimento divergente dos estudiosos que defendem que na política não há lugar para a amizade.

Resumindo, o poeta dizia que “amizade só é coração se fizer sentido. Se não faz sentido, ou não é amizade, ou morrerá muito antes do coração deixar de sentir”.

Comungo o pensamento daqueles que entendem que os políticos não são meros bonecos articuláveis. Penso que são pessoas como nós e só acreditando nisso eles poderão nos compreender e nos representar, pois afinal, se não conseguem entender as nossas reais necessidades, como poderão garantir que saberão defender nossos pleitos?
Temos que nos conscientizar de que precisamos conhecê-los o mais profundamente possível em razão das responsabilidades que a eles confiamos. Como vamos confiar nossos destinos a pessoas nas quais não confiamos?

Partindo dessa premissa, tenho certeza que não há melhor forma de conhecer alguém do que observar seus atos e suas atitudes ao longo da sua vida pessoal e profissional. Façamos isso.

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