Apesar das modificações realizadas, a aposta em Dani Calabresa na bancada e as entradas de Naty Graciano e Lucas Salles no time de repórteres, o “CQC”, da Band, já não incomoda a concorrência como em outros tempos. Pior que isso, estão sendo muitas as dificuldades para sustentar o quarto lugar.
Para um programa que fala principalmente para o jovem, um público exigente e que se renova a todo instante, ele não tem mais o mesmo embalo de outros tempos, e as possíveis causas podem não estar apenas na reposição de peças que não foi à altura.
O “CQC” está engessado. Deixou de surpreender e de causar, como sempre aconteceu no passado, para se apresentar toda segunda-feira de uma maneira absolutamente previsível. É preciso fazer uma análise mais séria de tudo, para se apurar melhor as verdadeiras causas. Considerando a sua força comercial, que ainda é respeitável, e o bom número de profissionais envolvidos – Marcelo Tas e companhia bela, os resultados precisam ser outros e bem diferentes.
A média de audiência do “CQC” até julho foi de 3,3 pontos, ante 4.1 do mesmo período, em 2013. Dados da Grande São Paulo.
