sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Padrasto é preso acusado de torturar criança de 2 anos

Um empresário de 35 anos foi preso na tarde desta sexta-feira (26) acusado de torturar a enteada de dois anos, em Araçatuba. A menina também era mantida em cárcere privado….

Um empresário de 35 anos foi preso na tarde desta sexta-feira (26) acusado de torturar a enteada de dois anos, em Araçatuba. A menina também era mantida em cárcere privado.

O flagrante ocorreu no condomínio Habiana 2. Os policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil chegaram até a casa após denúncia anônima feita ao setor de inteligência da polícia.

No momento em que foi resgatada, a criança estava trancada em um quarto que fica nos fundos da casa. No imóvel estava apenas a mãe da menina, uma dona de casa de 21 anos. O empresário foi detido na portaria, enquanto tentava deixar o condomínio.

Os investigadores que estiveram na ação disseram que a mãe demonstrou surpresa com a chegada deles. A mulher alegou desconhecer qualquer tipo de ação do companheiro contra a filha menor de idade. No entanto, no celular do acusado, foram encontrados diversos vídeos que tinha a garota como protagonista das cenas de horror. Também foram localizadas diversas imagens da menina nua.

COLA
Durante o resgate os policiais notaram queimadura na genitália da menor. Manchas de cola instantânea foram encontradas numa colcha e no chão do quarto onde ela estava. A situação levantou a suspeita de que ele havia passado o adesivo na criança e tentado colá-la ao chão. Exame realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba durante a noite desta sexta-feira comprovaram que o ferimento realmente foi causado pelo uso do adesivo.

O empresário foi levado para a Central de Flagrantes e indiciado pelo crime de tortura. Após ser ouvido seria transferido para uma das cadeias da região. O crime é inafiançável e em caso de condenação poderá render de dois a oito anos de prisão ao acusado.

O caso será encaminhado para a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Araçatuba, que terá a responsabilidade de apurar se a menina também foi vítima de abuso sexual por parte do padrasto.

Folha da Região

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