A gagueira é um distúrbio que até hoje não se sabe qual a causa e nem a cura, porém tem tratamento.
Diversos estudos foram feitos para investigar as possíveis causas, e dentre a única conclusão plausível é a da multicausalidade, podendo envolver fatores psicológicos, genéticos, emocionais e familiares.
Em si, a gagueira é uma desordem na fluência da fala, caracterizada por bloqueios, repetições, hesitações, prolongamentos, tensão física, movimentos associados, tremores nas mãos, dentre inúmeros outros.
Daí a dúvida: Porque cantando o gago não gagueja? Respondemos, durante o canto, existe um fator importante, que chamamos de prosódia, a qual envolve ritmo, harmonia e melodia e estes são de responsabilidade de um lado do cérebro diferente do que é responsável pela ato motor da fala.
Assim como no canto, na fala automática, também o gago não irá apresentar disfluências, pois números, dias da semana, meses do ano, são informações automaticamente memorizadas e consequentemente não acarretarão insegurança ao indivíduo no momento da fala.
As manifestações clínicas da gagueira ocorrem na infância, deve-se atentar para hereditariedade, dominância manual esquerda e sexo masculino. Isso não significa que só pelo fato de seu filho ter preferência à esquerda e estar gaguejando quando começa a produzir frases ele seja gago.
Algumas crianças tem a chamada gagueira do desenvolvimento, que é normal, entretanto no caso de apresentar as predisposições citadas acima, é importante ficar atento, pois persistindo os sinais entre em contato com um Fonoaudiólogo ou procure a clínica da Fundação Educacional de Fernandópolis – Setor de Fonoaudiologia para uma avaliação.
Autores: Clóvis Costa, Daiane Ruiz, Káren Freitas, Maísa Possari, Nádia Teixeira, Tainara Ponciano, alunos do 8° semestre do curso de fonoaudiologia (FEF), supervisionado pela Profª Joelma S. Nascimento, CRFª 2 – 15349.