Em entrevista para a edição de dezembro da revista Playboy, Marcelo Rezende comentou sobre a televisão e um pouco de sua infância. Ele também falou sobre José Luiz Datena, seu concorrente de gênero e faixa de horário e Silvio Santos.
Rezende relembrou da época em que, ainda criança, morava em um cortiço na Tijuca, Rio de Janeiro, com adolescentes infratores que viviam em regime de internato: “Sempre digo que bandido eu conheço de berço, ninguém precisa me apresentar.”
Sobre seu programa preferido na telinha, ele declarou que é assistir Silvio Santos: “Ele de otário não tem nada, é astucioso, sabido. Comete gafes de propósito, tem acessos de riso, a calça cai. É obvio que ele sabe o que está fazendo, senão ele não era o maior comunicador do País”.
Questionado pela revista se seu programa ajuda a aumentar a violência em vez de combatê-la, Rezende respondeu: “O Cidade Alerta reflete o que é a realidade brasileira. Se eu morasse na Finlândia, ia falar da pesca do salmão; se morasse na Noruega, da pesca do bacalhau. No Brasil, o povo está pescando tiro.”
Sobre a diferença dele e de Datena, que apresenta o “Brasil Urgente” na Band, o apresentador da Record disse: “Ele diz que não gosta, e eu acredito que ele não aguente mais fazer o programa. Porque está há 20 anos falando a mesma coisa e o negócio não muda. Eu me divirto porque sei o que está acontecendo, lembro uma história minha, vou misturando tudo”.
A Playboy de dezembro traz na capa a bailarina Lola Melnick, a loira russa que já foi jurada em programas do SBT e fez um deslumbrante ensaio no Morro do Vidigal.
