O custo de vida do brasileiro voltou a subir, em fevereiro. E o Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, avançou 0,27 por cento.
O indicador, aliás, é usado como base para o reajuste da maioria dos contratos de aluguel.
Para chegar ao resultado final, a FGV levou em conta, primeiro, os preços cobrados de quem produz. Neste caso, houve queda puxada principalmente por matérias primas como a soja, que ficou seis por cento mais barata.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que disparou meio por cento, graças aos aumentos dos materiais e também da mão de obra. E o terceiro fica por conta dos preços cobrados diretamente dos consumidores. Aí, a alta foi de mais de um por cento.
Destaque negativo para a passagem de ônibus, a gasolina e a conta de luz. Itens que ficaram mais caros e que tiveram mais influência no aumento do custo de vida do brasileiro.